terça-feira, dezembro 23, 2008

Qual Madonna, qual quê!!!

Meses de estúdio, produtores internacionalmente reconhecidos, uma festa de lançamento cheia de "VIP's" vestidos de branco e, apesar de tudo, parece-me que o acontecimento do ano passou demasiado despercebido...

É a crise, senhores, é a crise!

Que outra justificação haverá para que eu, como muitos de vós aposto, ainda não tivesse tido acesso a esta maravilhosa pérola da musicalidade nacional cantada em inglês (falha desculpável pela óbvia necessidade de tornar esta obra-de-arte acessível ao resto do Mundo)?

José Castelo Branco lançou um álbum!!!

E numa festança que teve como RP, o seu mais promissor seguidor David Motta (para o caso de vos falhar a memória, é o filho(?) daquela senhora que foi a mandante do homicidio mais idiota dos últimos anos), o nosso marchand d'art de estimação assegurou que a música é "uma forma de me sublimar. Como tenho uma actividade muito recatada, a forma que tenho de explodir, de expandir essa sensualidade que está agarrada à minha maneira de ser, é quando canto”.

Palavras para quê? É um artista português!

E aqui vos deixo o meu presentinho de Natal. O videoclip de estreia intitulado "In the City". É DE CHORAR POR MAIS!


terça-feira, dezembro 16, 2008

Carta ao Pai Natal

Querido Pai Natal (ou Menino Jesus ou um dos Reis Magos, dependendo das crenças):



Venho por este meio formalizar o meu pedido para este Natal. Sei que já é um bocadito em cima da hora, mas tenho andado muito ocupada com o trabalho e a fazer compritas para os familiares e amigos na esperança de te aliviar o teu fardo anual.



Agora que já tenho tudinho comprado, venho eu fazer-te um pequeno pedido. Eu este ano até me portei mais ou menos bem... E para o caso de estares esquecido vou enumerar algumas das coisas que suportei sem reclamar (muito):



1º- Trabalhei que nem um cão todos os dias, com horários espatafúrdios, muitos fins-de-semana incluídos, sem direito a umas míseras férias.



2º- Dediquei todo o primeiro semestre a produzir uma belíssima (modéstia à parte) série de documentários de promoção ao voluntariado e bem sabes que não fui assim muito bem paga. E até ajudei a fazer outro, e de graça!!!



3º- Fui em geral uma boa amiga, embora menos presente do que gostaria



4º- A minha casita tem estado uns quanto degraus acima do curral que eu achava que ia estar (tendo em conta o pouco tempo que lá passo...)



5º- Tenho as contas em dia (sacrificando muitos pares de botas, sapatos e malas que todo o dia me tentam nas montras)



6º- Tenho aturado muita estupidez de gente desonesta e falsa (e que ainda por cima me toma por parva!)



7º- Num mês já fui assaltada e já agonizei com a maior dor de dentes de todos os tempos que ainda mantém a minha bochecha refém de um estilo "hamster"



Por todos estes pontos e mais alguns que certamente te recordarás se dedicares cinco minutos do teu aterefado dia à minha causa, peço-te que satisfaças um singelo pedido... Ainda para mais, e sabendo que por esta altura já esta tudo muito escolhido, envio duas hipóteses (de qualquer forma prefiro o brinquedo da esquerda, mas fico contente com qualquer um... não sou esquisita!):







sexta-feira, dezembro 05, 2008


Agora que até já recebo queixas de leitores da província, prometo que até terça-feira haverá um novo e brilhante post neste blogue.


Juro....


... ou não...


segunda-feira, maio 26, 2008

Quem diria...

... que alguém que como eu está no meio televisivo podia ser tão facilmente manipulada por uma reportagem na caixinha mágica??


Não é que - e sim, tenho vergonha, mas o primeiro passo para a cura é admitir o problema - me pus a ver uma reportagem sobre o ex-portista Pepe e achei-lhe imensa graça? Surreal, agora já não o posso ofender sem pensar nas covinhas que faz nas bochechas quando diz "'Tas a ver?".


E eu que convivia tão feliz com a noção de besta quadrada que tinha dele. O melhor é não ver mais estas reportagens, senão qualquer dia ainda estou comovida com o penteado parvo do Miguel Veloso....Arrrggghhh


(e prometo já que esta foi a última vez que uma foto deste equipamento entrou no meu blog... Até me doi!)

segunda-feira, maio 19, 2008

Ex.mos americanos....

... se me permitem uma sugestão vinda directamente deste cantinho da europa...

Era este senhor que eu escolhia!

YES WE CAN - WILL.I.AM

It was a creed written into the founding documents that declared the destiny of a nation.

Yes we can.

It was whispered by slaves and abolitionists as they blazed a trail toward freedom.

Yes we can. Yes we can.

It was sung by immigrants as they struck out from distant shores and pioneers who pushed westward against an unforgiving wilderness.

Yes we can. Yes we can.

It was the call of workers who organized; women who reached for the ballots; a President who chose the moon as our new frontier; and a King who took us to the mountain-top and pointed the way to the Promised Land.

Yes we can to justice and equality.

(yes we can, yes we can, yes we can, yes we can...)

Yes we can to opportunity and prosperity.

Yes we can to opportunity and prosperity.

Yes we can heal this nation.

Yes we can repair this world.

Yes we can.

Si Se Puede (yes we can, yes we can, yes we can, yes we can...)


We know the battle ahead will be long, but always remember that no matter what obstacles stand in our way, nothing can stand in the way of the power of millions of voices calling for change.

We want change!(We want change! We want change! We want change...)


We have been told we cannot do this by a chorus of cynics who will only grow louder and more dissonant.

We've been asked to pause for a reality check.

We've been warned against offering the people of this nation false hope.

But in the unlikely story that is America, there has never been anything false about hope.

We want change! (We want change! I want change! We want change! I want change...)


The hopes of the little girl who goes to a crumbling school in Dillon are the same as the dreams of the boy who learns on the streets of LA;we will remember that there is something happening in America; that we are not as divided as our politics suggests; that we are one people; we are one nation; and together, we will begin the next great chapter in America's story with three words that will ring from coast to coast; from sea to shining sea

Yes. We. Can.(yes we can, yes we can, yes we can, yes we can, yes we can, yes we can, yes we can, yes we can...)

quarta-feira, maio 14, 2008

"Época triste a nossa, mais fácil quebrar um átomo do que o preconceito!" (Albert Einstein)


No dia em que o senhor Mário Machado - líder de um pseudo-grupo chamado Hammerskin e racista armado confesso - fosse retirado de prisão preventiva com mais 10 quilos do que entrou "por causa da comidinha que a mãe lhe levava todos os dias" e comparecesse no Tribunal de Monsanto abraçado a namorada oxigenada e de pólo de marca como quem passeia alegremente no seu universo monocromático imaginário, eu acharia que este mundo estaria de pernas para o ar!


Aconteceu hoje! E esta, heim?


(nota da autora: para quem não saiba os Hammerskin são um grupo de betinhos armados em neo-nazis (seja lá o que isso for!), conhecidos e orgulhosos das suas diversas ameaças e agressões (aliás, o grupo só integra elementos que tenham passado por um "baptismo" de actos violentos) e o senhor Mário Machado é o rosto mais visível deste grupo e foi condenado a quatro anos e três meses de prisão no processo do homicídio de Alcindo Monteiro em 1995, e desde então acusado por sequestro, extorsão, ameaças e posse ilegal de armas. )

segunda-feira, maio 12, 2008

Um fim de semana de riso e lágrimas....


Podia falar-vos do meu fim de semana. Podia dizer-vos como foi bom estar com a A., matar saudades e sentir que aliviei um pouco a tensão da altura difícil que está a passar. Podia contar-vos como já há muito tempo que não tinha uma noite louca como a de sábado, que só terminou já passava do meio-dia de domingo depois de muitas minis que se seguiram a muitos bacardis que se seguiram a muitas caipiroskas. Podia dizer como foi bom conversar de tudo (até de trabalho) e de nada (com muitas confissões inconfessáveis à mistura!) e como foi bom conhecer pessoas novas que conseguiram o impossível de tornar ainda mais inesquecível a noite fantástica que estavamos a ter (um agradecimento especial ao primos, eheh). Podia contar-vos como vou estar a semana toda a recuperar destas maluqueiras.


Podia contar-vos tudo isto mas há momentos que terão de ficar no "segredo dos deuses" e outros que só pertencem a quem lá estava. E depois há aquele outro momento, aquele que corri para Lisboa para assistir e chorar. Aquele que lamento não ter estado lá para aplaudir de pé ao vivo (mas era um fim de semana de outras prioridades).
O Adeus do Maestro. O adeus do meu jogador preferido de sempre. O meu "irmão benfiquista" tapou os ouvidos a todas as súplicas e pendurou as chuteiras.


O Rui Costa é mais que um bom jogador, é um simbolo. Um simbolo de amor e dedicação ao seu clube de sempre. Sempre foi diferente e essa luz conquistou todos os que ao longo dos anos tiveram o prazer de o ver jogar. Idolo em Itália, voltou para o "meio da sua gente", como o próprio disse. E até ao fim mantive acesa a esperaça de o ouvir aceitar ficar mais um ano mas o Rui sempre foi assim: determinado. E com a mesma determinação com que sempre jogou disse adeus aos relvados...e no pior ano do Benfica que me consigo lembrar, a última razão para o cartão vermelho que guardo na carteira já não existe. E para o ano acho que deixarei de fazer parte dos 160 000 que pagam as cotas.


Adeus Maestro!


sábado, maio 03, 2008

O meu primeiro passo para um Nobel

Quando muitos de vocês já se questionavam sobre a minha sanidade mental, eis que venho tentar provar-vos que ainda estou aí para as curvas (intelectualmente falando...)

Tenho vindo desde há uns tempos a desenvolver um teorema que gostaria de partilhar neste blog. Até porque nisto de teorias e invenções é preciso ter muito cuidado não vá um qualquer aproveitador lembrar-se de usurpar este brilhante raciocínio que estou certa virá a revolucionar a forma como muito boa gente encara a realidade (olhem para o exemplo do sacana do Bell que ficou para a história como o inventor do telefone, deixando o desgraçado do Meucci no perfeito desconhecimento).

Esta teoria, totalmente estudada e já em fase avançada de comprovação empírica, conta já com alguns apoiantes, sendo a mais entusiástica a A que, pelo que sei, tem tentado com pouco êxito disseminá-la por terras do Lis. Espero que a exposição científica venha agora dar-lhe mais credibilidade!

A minha teoria, que denominei "Teoria da Qualidade Circular" determina que o grau de qualidade de algo pode ser representado por uma circunferência, pelo que, esse algo pode atingir um tal nível de má qualidade que dá a volta e se torna muito bom.

Confusos? Talvez seja melhor dar-vos alguns exemplos.

Primeiro um conceito que a todos é familiar e que encaixa perfeitamente nesta minha teoria. A noção de kitsch que mais não é do que algo que de tão piroso, chega a ser fashion. Um cadillac cor de rosa, um galo de barcelos gigante ou uma colcha de patchwork são bons exemplos.

Ainda pouco convencidos?

Pois eu aposto que vos consigo converter com o melhor, o mais extraordinário videoclip de sempre. Aquele que guardo carinhosamente no meu coração como a minha inspiração primordial para esta teoria brilhante.

Vejam e comovam-se:



Se na verdade este podia ser apenas um terrível exemplo da falta de noção do ridículo do ex-Mitch Buchanon/Michael Knight, há pormenores que o tornam absolutamente delicioso (há grandes momentos mas é impossível resistir às crianças voadoras, ao ET e acima de tudo ao David a apanhar um salmão com a boca). Assim, algo muito muito mau torna-se muito muito bom.

Os mais cépticos argumentarão: "Ah pois é, mas a qualidade pode ser muito subjectiva, depende do gosto de cada um e eu até conheço uma pessoa que gosta dos livros da Margarida Rebelo Pinto". Eu respondo, primeiro alguém que tem amigos que gastam dinheiro em livros da MRP, não tem qualquer tipo de credibilidade e depois, meus amigos, a noção de circularidade implica que não há um ponto de início, logo cada um determina onde começa a qualidade... Perceberam? (está tudo pensado!)

Espero que se sintam culturalmente mais elevados e aos espertinhos aviso que já comprei os formulários da patente.

sexta-feira, maio 02, 2008

Moi même...uma palhaça ao vosso dispôr...

Eu sou uma espécie de iman humano para situações surreais e embarassantes. Até certo ponto já estou habituada mas as últimas 24 horas têm-se revelado particularmente recheadas de situações improváveis e figuras tristes.

Estava convencida que este ano já tinha cumprido com todas as obrigações de uma boa portuguesa: fado, fátima e futebol. Faltava uma ... a "fantástica" revista à portuguesa! E ontem lá fui (arrastada e porque sou uma alma caridosa) acompanhar a A a este belo espectáculo galhofeiro (convém assinalar que a nossa presença de deveu estritamente a necessidades profissionais).

É mesmo um mundo aparte no qual me sinto um verdadeiro ET acabadinho de aterrar... Não consigo atingir as graçolas, não vibro com os momentos "dramáticos" e acima de tudo fico abismada com o fenómeno de histeria colectiva (e não estou a exagerar) que se cria; é ver gente de lenço na mão para limpar as lágrimas que correm de tanto rir, são as gargalhadas sonoras em momentos em que nem sequer me apercebi que tivesse dito uma piada. Enfim, é sem dúvida um tipo de entretenimento que me ultrapassa grandemente.

Mas aconteceu algo durante o espectáculo que passou todas as expectativas de surrealidade (e não A, não me estou a referir ao "bebé" lindo no poço da orquestra...que olhar...enfim!!), resumindo foi assim, estavamos nós muito comportadinhas da frisa (mesmo em cima do palco e do poço da orquestra onde estava um "bebé" lindo...mas acho que já tinha dito) quando, já sem mais capacidade de concentração para os acontecimentos em palco - só o primeiro acto foram quase duas horas - decidi mandar umas mensagens com o telelé. Tudo muito bem, achei eu, o parapeito da frisa tapava-me quase até ao pescoço e com o respectivo aparelho no colo estava bastante discreta... eis senão quando o João Baião em pleno sketch pára e diz: "recomeçamos quando a menina da frisa largar o telemóvel". Gargalhada geral! E eu encavacadíssima, claro!

Como se não bastasse a primeira vergonha da noite, decidi a caminho de casa parar naquela bomba de gasolina mesmo à entrada do viaduto Duarte Pacheco (local bem frequentado à 1 da manhã, como imaginam). Bomba em pré-pagamento, caminho até à caixa repleto de jeitosos que só faltava tirarem bocados com os olhos (mas com tão mau aspecto que nem dava para aumentar o ego!) e eu lá vou pagar. Volto ao carro, ponho a mangueira e nada...esbracejo...nada...vou lá, atravessando novamente a selva de predadores, e reclamo com o homem...volto ao carro...ponho a mangueira e nada...furiosa esbracejo freneticamente acompanhando com uns gritos revoltados com tamanha incompetência. Até que, no microfone se ouve: "MENINA DA BOMBA 11, A MANGUEIRA CERTA É A PRIMEIRA À DIREITA"....



Moral da estória: as minhas figuras de urso têm mais piada do que a revista à portuguesa, pelo menos a ver pelas gargalhadas da parva da A, todo o caminho até casa....

quarta-feira, abril 30, 2008





Há uma coisa que sempre me baralhou: a necessidade transcendental que algumas pessoas parecem ter de escrever nas paredes das casas de banho públicas!!




Juro, não consigo mesmo perceber! É que, vá lá, putos de 15 anos a "tagar" nas paredes do bairro onde vivem, por mais idiota que isso seja, ainda pode ser justificado por uma necessidade hormonal de serem "bueda radicais" ou por uma esperança apaixonada de que a sua dama veja o recadinho "Carina te amo-te".




Mas gente adulta a escrever a marcador "Eu mijei aqui"?????




Mas pior do que a total inutilidade de identificar o cubículo que se efectuou (adoro o verbo efectuar!) as necessidades fisiológicas, é a utilização das portas como classificados amorosos. Não consigo imaginar situação menos romântica que a posição de equilibrismo que se efectua (lá está outra vez este belíssimo verbo!) numa sanita pública; quem é que na posse de pelo menos dois neurónios pensa "ora aqui está um sitio bonito, aconchegadinho, confortável, cheiroso... deixa lá ver se arranjo alguém que o queira partilhar comigo". Ainda por cima, como a maioria dos WC não são mistos, subentende-se que será apenas a população gay a escrevinhar este tipo de recados, senão a situação é ainda mais sinistra; imaginem a cena: rapariga vem da casa de banho e diz para o amigo que a espera cá fora: "Ó Miguel, trouxe-te aqui um número que estava ali escrito na porta; deve ser mesmo boa para ti porque é uma gatinha carinhosa com seios enormes. E também é TMN como tu!"




Depois há ainda uma outra sub-espécie que se esconde e "corajosamente" expôe os defeitos fisicos e as promiscuidades sexuais dos seus inimigos(as) com pérolas tão bonitas como "A Sheila do Montijo é uma p*** com o rabo grande". Estranhamente muitas vezes aparecem respostas do tipo "Tu é que és", o que me faz reconsiderar o meu comentário sobre a inutilidade destes actos porque, pensando bem, numa época em todos se queixam de que já ninguém escreve cartas, isto pode ser o mais próximo de um postal ilustrado que se encontra. Com direito a resposta e tudo e sem pagar selo.




Por último, mas não menos relevantes, estão os poetas de WC, artistas escondidos que partilham as suas rimas com a população defecante em geral. E aqui sim! Vejo toda a lógica nestes escritos, parece-me mesmo que estarão no local certo porque são verdadeiras poesias de m****! Ora vejam:




Cagar é uma ARTE

e não uma ciência imunda

o cag***ão bate na água

e a agua bate na bunda.




É bonito ou não é??






"Mais que ingénuo, fui estúpido"

Pinto da Costa in Visão


(e não é que de vez em quando estou de acordo com o Pintinho)

terça-feira, abril 29, 2008

Estou piursa! Não sei porque carga de água o meu sitemeter foi à viola e agora recomeçou com zero visitantes... alguém sabe se há maneira de recuperar as contagens antigas?

GRRRRR!!!!!!!!!!!!!

Está tããããããão piroso!!!!! :)

...mas eu posso porque o blog é meu!!!! ~


(além disso a partir do momento em que escrevo dois posts seguidos dedicados ao clã Carreira e às glândulas mamárias da Malhoa, acho que já vale tudo!!!)

segunda-feira, abril 28, 2008

Dúvida!


Opá, é só de mim ou também vos parece que a Ana Malhoa só teve dinheiro para o implante esquerdo???
(desculpem lá o chorrilho de disparates hoje mas estou particularmente parva!!!)

Achei importante partilhar...

...que ontem vi o Tony Carreira e seus dois petizes na feira do automóvel a experimentar um Volvo...

Achei que gostariam de saber!

quinta-feira, abril 24, 2008

Tenho saudades....

de ter tempo para ler um calhamaço numa semana...

de não me preocupar se o dinheiro chega ao fim do mês...

de só ter o quarto desarrumado (e não a casa toda de pantanas...)

de Milfontes...de acampar...e da sangria "Brilho de Uva/Rashmaninov"

de amigos que deixaram de o ser...

de confiar a 100% nas pessoas...

de estudar para exames...

de ver a S todos os dias como na faculdade...

da A...muitas...

do meu cão e da minha iguana...

de beber uma morangoska numa esplanada...

de ver a minha "sobrinha" crescer...

de estar apaixonada...

de ir a um concerto...

de dançar...

de viajar...

de viajar...

de viajar...

(passo-vos o desafio de exporem estes pequenos nadas de que sentem falta)

segunda-feira, abril 07, 2008

Épá, já lá vão umas semanitas...

Sim, tenho andado muitíssimo ocupada com o trabalho, cansada em demasia para fazer grandes programas e sem novidades formidáveis para contar... mas tenho ido ao cinema e já cá podia ter vindo, mas os comentários vão-se acumulando e é mais ou menos como a minha casa: quanto mais desarrumada está, menos vontade tenho de pôr mãos à obra.

Por isso, esqueçamos o passado e os 20 filmes que fui ver entretanto e foquemo-nos no futuro e em todos os que me faltam ver. Pode ser que assim ganhe ânimo para pôr o Iguana em dia.

Falando em cinema, vou só referir o melhor, a mais inesquecível e, provavelmente, o mais negligenciado filme de 2007 (que só estreou em pouquissimas salas em 2008 em Portugal): o Into the Wild do magnífico Sean Penn. LINDO, LINDO, LINDO! Tudo! Desde a estória propriamente dita (recomendo o livro com o mesmo título), à fotografia maravilhosa até, claro, à OST do senhor Eddie Vedder... Se ainda o conseguirem apanhar (acho que só está no monumental), não percam!!!

E fico por aqui, por hoje! Prometo...ou não...

sexta-feira, fevereiro 29, 2008

Muro da vergonha...

Venho aqui de raspão só para me penitenciar pelo meu desleixo das últimas semanas. Ando atololada de trabalho e sem tempo (e disposição para escrever). Não querendo isto dizer que não tenha ido ao cinema entretanto... Em atraso de comentários estão (não necessariamente por esta ordem):

Sweeney Todd: The Demon Barber of Fleet Street
Trade
Juno
Michael Clayton
Jumper
No Country for Old Man


Acho que não me esqueci de nenhum. Sem tempo para mais nada fico-me só pela recomendação entusiasmada que vão ver todos (talvez à excepção do Jumper que não é nada de especial).

Prometo mais regularidade para breve e ainda um comentário (atrasado) aos oscares.

sábado, fevereiro 09, 2008

Cassandra's Dream - O Sonho de Cassandra


Na segunda-feira, demasiado cansada para comemorar Carnaval, optei pelo serão calminho de uma sala de cinema. A escolha recaiu sobre o mais recente filme do Woody Allen – O Sonho de Cassandra (já que a primeira opção – Sweeney Todd estava há muito combinada com uma certa miúda que andava em plena folia carnavalesca).

Quem me conhece sabe que gosto bastante deste excêntrico realizador e acho que as suas aventuras londrinas lhe deram um fôlego que parecia ter perdido. Assim, as minhas expectativas era algo elevadas e não fiquei desiludida.

Desta vez somos levados até dois irmãos “fura-vidas” e simpáticos que se deparam repentinamente com um dilema. A questão é pertinente: qual é o nosso preço? Ou seja, que condicionantes se terão de juntar para nos fazer cometer um acto que nos parece à partida impensável? Quanto vale a nossa lealdade familiar? As nossas paixões? As nossas ambições?

Embora a história não seja propriamente original e lhe falte de vez em quando alguma acção, estes factos parecem-me mais que satisfatoriamente compensados pelo brilhantismo de construção (e desconstrução) dos personagens principais.

Assim, e talvez porque já existiu um fantástico “Match Point”, o filme fica na categoria do Não-é-inesquecível-mas-vale-a-pena e tem da minha parte a pontuação de 3,9 estrelas

segunda-feira, janeiro 28, 2008

Os nomeados



Apesar de se estarem a passar algumas coisas relevantes na minha vida (umas boas e outras más), hoje não me apetece falar delas. Vou antes dar-vos, como habitual, a lista dos nomeados para os oscares deste ano (cuja cerimónia corre graves riscos de não se realizar, mas enfim...)

Para variar, a maioria dos nomeados ainda não estreou nas nossas salas e não sei quais vão estrear antes de serem anunciados os vencedores (24 de Fevereiro). Desta vez não vou fazer grandes previsões, pelo menos por enquanto...





Melhor filme
Atonement
Juno
Michael Clayton
No Country for Old Men
There Will Be Blood
Melhor Actor Principal
George Clooney por Michael Clayton
Daniel Day-Lewis por There Will Be Blood
Johnny Depp por Sweeney Todd: The Demon Barber of Fleet Street
Tommy Lee Jones por In the Valley of Elah
Viggo Mortensen por Eastern Promises

Melhor Actriz Principal
Cate Blanchett por Elizabeth: The Golden Age
Julie Christie por Away from Her
Marion Cotillard por La Môme
Laura Linney por The Savages
Ellen Page por Juno
Melhor Actor Secundário
Casey Affleck por The Assassination of Jesse James by the Coward Robert Ford
Javier Bardem por No Country for Old Men
Philip Seymour Hoffman por Charlie Wilson's War
Hal Holbrook por Into the Wild
Tom Wilkinson por Michael Clayton
Melhor Actriz Secundária
Cate Blanchett por I'm Not There
Ruby Dee por American Gangster
Saoirse Ronan por Atonement
Amy Ryan por Gone Baby Gone
Tilda Swinton por Michael Clayton
Melhor Realizador
Paul Thomas Anderson por There Will Be Blood
Ethan Coen, Joel Coen por No Country for Old Men
Tony Gilroy por Michael Clayton
Jason Reitman por Juno
Julian Schnabel por Le Scaphandre et le Papillon
Melhor Argumento Original
Juno
Lars and the Real Girl
Michael Clayton
Ratatouille
The Savages
Melhor Argumento Adaptado
Atonement
Away from Her
Le Scaphandre et le Papillon
No Country for Old Men
There Will Be Blood
Melhor Fotografia
The Assassination of Jesse James by the Coward Robert Ford
Atonement
No Country for Old Men
Le Scaphandre et le Papillon
There Will Be Blood
Melhor Edição
The Bourne Ultimatum
Le Scaphandre et le Papillon
Into the Wild
No Country for Old Men
There Will Be Blood
Melhor Cenografia
American Gangster
Atonement
The Golden Compass
Sweeney Todd: The Demon Barber of Fleet Street
There Will Be Blood
Melhor Guarda-Roupa
Across the Universe
Atonement
Elizabeth: The Golden Age
La Môme
Sweeney Todd: The Demon Barber of Fleet Street
Melhor Banda Sonora Original
Atonement
The Kite Runner
Michael Clayton
Ratatouille
3:10 to Yuma
Melhor Canção Original
August Rush "Raise It Up"
Enchanted "Happy Working Song"
Enchanted "So Close"
Enchanted "That's How You Know"
Once “Falling Slowly”
Melhor Maquilhagem
La Môme
Norbit
Pirates of the Caribbean: At World's End
Melhor Som
The Bourne Ultimatum
No Country for Old Men
Ratatouille
3:10 to Yuma
Transformers
Melhor Edição Sonora
The Bourne Ultimatum
No Country for Old Men
Ratatouille
There Will Be Blood
Transformers
Melhores Efeitos Especiais
The Golden Compass
Pirates of the Caribbean: At World's End
Transformers
Melhor Filme de Animação
Persepolis
Ratatouille
Surf's Up
Melhor Filme de Língua Estrangeira
Die Fälscher (Austria)
Beaufort (Israel)
Mongol (Kazakhstan)
Katyn (Poland)
12 (Russia)
Melhor Filme de Documentário
No End in Sight
Operation Homecoming: Writing the Wartime Experience
Sicko
Taxi to the Dark Side
War Dance
Melhor Curta-metragem de Documentário
Freeheld
La Corona
Salim Baba
Sari's Mother
Melhor Curta-metragem Animada
Même les pigeons vont au paradis
I Met the Walrus
Madame Tutli-Putli
Moya lyubov
Peter & the Wolf
Melhor Curta-metragem
Om natten
Il Supplente
Le Mozart des Pickpockets
Tanghi argentini
The Tonto Woman

quarta-feira, janeiro 23, 2008

Morreu o Cowboy gay mais giro do cinema...


O actor Heath Ledger de 28 anos foi encontrado morto hoje na sua casa.

Não o conhecia (óbvia e infelizmente...) mas não posso deixar de ficar chocada e triste com a notícia. Chocada pela idade dele, porque ninguém previa este destino para este "bom rebelde". Triste porque sinto que a 7ª arte que tanto gosto perdeu um talento e uma carreira que se adivinhava cheia de êxitos e excelentes interpretações.

O rapaz do sorriso malandro mostrou, nos poucos anos de carreira, uma maturidade, versatilidade e coragem cinematográfica que falta à maioria dos actores da sua geração. Ele foi o adolescente rebelde em "10 Things I Hate About You", o jovem herói em "Patriot" e "A Knight's Tale", o irresistivel "Casanova", o cowboy em "Brokeback Mountain", entre muitos outros papeis tanto em filmes main-stream como em pequenas produções independentes muito bem escolhidas.

Para o ver no futuro resta-nos aguardar pelo Verão, quando em "The Dark Knight " (a próxima sequela de Batman) ele nos aparecerá no arriscado e difícil papel de sucessor de Jack Nicholson como Joker.

Aqui fica a minha homenagem a um actor cuja carreira e vida teve um "The End" demasiado rápido

terça-feira, janeiro 22, 2008

Coisas que me irritam - parte 3

Para não acabar esta Segunda-feira sem dar continuidade a esta rubrica (embora oficialmente a Segunda-feira já tenha acabado há cerca de 6 horas) aqui vão alguns odiozitos mais:

- Estar acordada a esta hora sem sono absolutamente nenhum

- Saber que apesar de ainda estar acordada só vou conseguir dormir uma 3 horas e mal

- A Keira Knightley e o fascinio que esta subnutrida sem expressão causa nalgumas pessoas

- A Sonae ter comprado o Carrefour e eu ter ficado sem os meus produtos de eleição

- Apetecer-me sempre comer aquilo que não tenho no frigorífico (e quando tenho, não me apetecer)

- Que o senhor que conta a água venha "pé ante pé" colocar o aviso debaixo da porta e não se dê ao trabalho de tocar à campainha

- Os quilos de publicidade com que me enchem as caixas de correio (verdadeira e virtual)

- Que demorem eternidades a responder a msg de telemóvel quando espero uma resposta

E fico por aqui. Vou tentar dormir enquanto ainda é noite....

Atonement - Expiação





A primeira coisa que me ocorre dizer relativamente a este filme é que alguém deveria por a Keira Knightley a soro; aquela alminha está com uma gravíssima crise de anorexia, até faz confusão de tão magra!!! (não resisto a ilustrar com esta foto dela numa das apresentações deste mesmo filme)


Posto isto, vamos ao filme, cujo conteúdo não é muito mais denso que a camada de carne que cobre o corpo esquelético da menina! Uma seca. Talvez seja eu que não possuo as capacidades intelectuais necessárias para apreciar a estética (ou deverei antes dizer estática) deste filme, mas de facto, para além da primeira meia-hora aceitável, achei o resto do filme uma verdadeira perda de tempo e dinheiro.

Acho que devia ter desconfiado (o estilo Pride and Prejudice, a óptima crítica nos jornais, os Globos de Ouro arrecadados e a tontinha da Keira como protagonista não prenunciavam nada de bom) mas mesmo assim corri - infelizmente- o risco.
Desta vez não me vou dar ao trabalho de resumir o filme. A história já é demasiado insipida vista no grande ecrã que me parece que se vos tentar dar algum tipo de resumo não vou conseguir evitar contar tudo. E pode ser que alguem ainda queira ir ver...ou não...
Pronto, nem tudo é mau. Tanto é o esforço empregue em demonstrar as capacidades de realização de Joe Wright (o mesmo de Pride and Prejudice) que podemos realmente assistir a alguns bons momentos cinematográficos (tecnicamente falando); mas o problema é que o desfilar de planos bem conseguidos não chega, nem de perto nem de longe, para tornar o filme minimamente interessante. Aliás, diria mesmo que, para além de extremamente cansativo, o filme é por vezes bastante "petulante".

Ahh, e não posso esquecer a máquina de escrever repetitiva e monótona que "toca" quase incessantemente, abafando a banda sonora (composta essencialmente por temas de Puccini e Debussy)

Enfim, não gostei, não recomendo. Mas gostava de saber as vossas opiniões (já que este parece ser para muitos o "filme do momento").

Para mim, e já dando o desconto pelo facto de não gostar do género, vale 1,5 estrelas (e apenas pela primeira meia hora do filme.

segunda-feira, janeiro 14, 2008

Coisas que me irritam - parte 2

Segunda-feira é dia de "ódio de estimação". E como hoje até estou um bocado chateada aqui vão mais umas:

- Segundas-feiras

- Horacio Caine do CSI Miami e a forma teatral como fala

- Aquele texto que passa antes dos filmes nos cinemas onde nos pedem encarecidamente que denunciemos alguma actividade suspeita. Não vos parece um bocado fascista??

- Pessoas permanentemente indecisas e que nos arrastam para as suas dúvidas existenciais...

- Todo o tipo de traições

- As opiniões pseudo-intelectuais da maioria dos criticos de cinema (até porque acho que os filmes main stream não têm necessariamente de ser maus!)

- Kiwis, pepinos e cebola crua

- Vizinhos insuportáveis (os meus!)

- Que à custa de uma lei necessária mas cega as pessoas actualmente se dividam em "fumadores" e "não-fumadores"

- Ter de pagar por sacos de plástico com publicidade aos estabelecimentos (e atenção que sou completamente a favor de uma taxa ambiental para reduzir a utilização dos mesmos)

- Comida insossa

- Touradas

- Pessoas que dizem "hadem", "hades", "prontos" e outros "s" mal colocados. Ahh, e também não adoro quando escrevem "eide" (mas isso parece que é alemão)


E por esta semana fico-me por aqui. Acrescentem os vossos ódios de estimação

Paranormal


Depois da mega noitada de sábado e de finalmente ter conseguido dormir mais do que as duas horas que a onda de insónias actual me tem permitido (isto apesar de só termos deitado a cabeça na almofada às 9 da manhã) hoje acordei particularmente bem disposta (há quem seja capaz de jurar que ainda havia restos de bacardi, mas isso são más línguas!).


Já combinada há uns dias estava uma ida ao teatro Mundial para assistir à tão falada peça do Joaquim Monchique - Paranormal. Não sendo particularmente fã do senhor, confesso que o conceito da peça me criava algumas expectativas, ainda mais porque admiro bastante o autor da mesma- o brasileiro Miguel Falabella.


De facto o texto é fantástico, muito bem conseguido mesmo. E o Monchique consegue sem dúvida fazer um bom trabalho com pouquissimos adereços de palco. Acredito que o actor deve sair esgotado daquela maratona teatral. Até eu fiquei cansada!!


A peça é uma espécie de grande sessão espirita que por acidente se torna numa confusão de linhas trocadas entre pessoas que se procuram. O actor encarna nada mais nada menos que 16 personagens!


(Ah, e adorei a cadeira branca que estava em palco, se alguém souber de onde é digam-me que eu quero uma cá para casa.)


O que é pena é a sala a meio gás, ainda por cima com a grande maioria dos presentes lá por convite (nós incluídos...). Mas a verdade é que ir ao teatro não é propriamente barato e muitas destas peças, mesmo as mais conhecidas, sobrevivem à custa da carolice e do amor à camisola dos actores e resto da produção.


Nova resolução de ano novo: ir ao teatro pelo menos de 2 em 2 meses (seis peças num ano será bastante acima da média de 2007).


Eu gostei e recomendo.

quinta-feira, janeiro 10, 2008

I am legend - Eu sou a lenda


O que seria deste blog sem as minhas opiniões cinematográficas? Nada, não é? Por isso aqui vai fresquinha fresquinha mais uma.


Acabei agora de chegar de um filme que já andava há uns tempitos para ir ver: o mais recente do meu "querido" Will Smith - I am legend.


Vamos por partes.


O género nao é o meu favorito (uma mistura estranha de ficção cientifica apocaliptica com filme de terror a abarrotar de zombies). A história resume-se em poucas linhas: numa NY e num futuro próximo Robert Neville (Will Smith) é o último humano da Terra (ou pelo menos é o que ele acha). Com um sentido de dever inabalável Neville procura a cura para uma terrível mutação de um virus a que ele é imune e que dizimou ou transformou toda a gente. Agora ele vagueia pelas ruas com o seu cão enquanto à noite se esconde do terror que espreita na escuridão.


Não parece grande coisa, pois não? Mas há algo que salva definitivamente a película: a extraordinária interpretação de Will Smith que salva literalmente sozinho mais de uma hora do filme. Este rapaz está lá!


Portanto, meus amigos, não vou acrescentar muito mais, dizendo apenas que vale a pena principalmente para aqueles que, como eu, têm vindo a apreciar a evolução brilhante deste ex-principe de Bel Air.


Limitado ao género aqui vai 3,5 estrelas.

quarta-feira, janeiro 09, 2008

Resoluções...




















Clichés, amizades e outras que tal

Ontem em conversa com um amigo de uma amiga saiu-me o seguinte cliché "eu sou daquelas pessoas que nunca teve um grande grupo de amigos, são poucos mas bons".

Não sei porquê mas fiquei a pensar nisso. É verdade que nunca fui uma pessoa de relacionamentos muito fáceis, principalmente porque eram raras as ocasiões em que alguém simpatizava comigo à primeira,ou à segunda ,ou à terceira... E agora, olhando para as pessoas que me rodeiam, são relativamente poucos os meus amigos que me acompanham há anos.

Vejo que algumas pessoas mantêm contactos próximos com muitos daqueles que também conheci durante muito tempo (colegas de escola, escuteiros, etc) e marcam cafés e jantares e encontros... Não faço parte desse grupo e se calhar devia ter pena...mas não sei se tenho. De facto há muitas pessoas que gosto de reencontrar mas acho que não me deixar aproximar o suficiente delas durante os anos que convivemos para me sentir muito ligada ou para sentir saudades.

Recentemente a minha atitude mudou. Fiquei mais aberta a novas relações, deixo as pessoas entrar mais facilmente na minha vida e aprendi a dar-me a oportunidade de gostar delas. Como resultado conheci nos últimos dois anos pessoas que rapidamente passaram à categoria de amigos. Acho que posso dizer que os meus amigos estão divididos 50-50 entre pessoas que conheci recentemente e as outras que fui acumulando nos primeiros 24 anos de vida.

Teoricamente esta atitude tem tudo para ser melhor mas também tem os seus lados menos bons. Correndo o risco de parecer antisocial dou por mim a pensar que, quanto menos pessoas guardarmos "cá dentro" menores são as hipóteses de nos deixarem ficar mal. Parece-me mais seguro apostar naquelas pessoas que vimos crescer e conhecemos muito muito bem porque há menos hipótese de nos desiludirem (embora quando isso acontece - porque às vezes acontece - custa ainda mais)

Ou seja, não consigo descobrir se a minha atitude mais simpática e aberta me traz vantagens a longo prazo ou não. O que é que pensam?

terça-feira, janeiro 08, 2008

Pensameno do dia #3

Pedras no caminho? Guardo todas... qualquer dia vou construir um castelo. (atribuida a Fernando Pessoa)

segunda-feira, janeiro 07, 2008

Coisas que me irritam - parte 1

Se há uma coisa que chateia a minha mãe é a minha tendência para ter "ódios de estimação". "Sais mesmo ao teu pai e à tua avó", diz ela. E é verdade!

Confesso. Nutro alguns ódiozinhos que cultivo com muito carinho (ou não...). Alguns de coisas parvas e menores e outros de assuntos mais sérios. Por isso abro aqui uma nova rubrica: "Coisas que me irritam".

Ignorem a ordem, que é totalmente aleatória, e não se assustem com a quantidade. Este foram os que me lembrei em 10 minutos, os próximos posts serão de certeza muito mais reduzidos (ou não!)


- As meninas da netcabo

- Os anúncios onde a eficiência de um detergente controla o nível de felicidade das mulheres

- Gente mal informada que tem muitas opiniões

- Racismo, xenofobia, machismo, feminismo e quase tudo acabado em “ismo”

- Alguns apresentadores de televisão que não vou nomear (não vá o futuro pregar-me uma partida)

- Gente que se aproveita da ingenuidade e da desgraça alheia para ganhar dinheiro

- O hipermercado ao domingo

- Receber lições de moral

- Que me julguem antipática à primeira

- Comédias básicas e filmes de acção canastrões

- A histeria das compras de Natal

- Os recibos verdes

- Alguns politicos em geral e o Bush em particular

- As injustiças do Mundo e a minha frequente apatia face a elas

- Bebidas mornas

- Empregados incompetentes e mal encarados

- Gente ciumenta e possessiva

- Mau café

- Calças subidas, botins e enchumaços

- Serviços de atendimento ao cliente

- Filas de trânsito

- Criancinhas mal educadas aos berros

- Pais das criancinhas mal educadas aos berros

- Que insistam para comer carne

- Desprendimento generalizado com as questões ambientais

- Limpar o pó e aspirar

- Duas pessoas que me fizeram mal no passado

- A minha preguiça para fazer exercicio

- Comentários ao blog a dizer que não gostam do que escrevo. Não leiam!!!!

- Sentir que não fiz o meu melhor

- Convites de amizade no hi5 e msn de pessoas que nunca vi

- Pessoas que não assumem as consequências dos seus actos

- Gatos

- Seguranças de discotecas que abusam do seu “pequeno poder”

- Admitir que não consigo e que preciso de ajuda

- Casais que perdem a individualidade

Recomeços...

Antes que se complete um ano desde a última entrada neste blog, decidi voltar a escrever.

Vá, vá, podem parar com os Urras de alegria incontrolada... Pronto, pronto, mais calmos? Então vamos lá!

Antes de mais vamos a balanços. Não sei exactamente porque abandonei o blog; consigo pensar em muitas desculpas: falta de tempo, falta de assunto, falta de leitores, falta de pachorra. Acho que não foi nenhuma, ou se calhar foram todas.

Mas se o ano que findou foi muito diferente do que estava habituada, este começa ainda com mais mudanças... É o trabalho que se acabou (temporariamente, espero!), é a casa nova na qual finalmente me vou sentindo mais "em casa", é a falta que sinto de algumas pessoas que se foram embora do meu dia-a-dia (esta é para TI!)... Num ano ganhei e "perdi" algumas pessoas que tenho a certeza absoluta que me mudaram para sempre.

Acho que estou melhor. Mais calma, menos intransigente, mas por outro lado acho que nem todas as mudanças são boas. Aprendi a deixar as pessoas entrar mais facilmente e agora custa muito vê-las partir.

E em parte é por elas, e por uma pessoa em particular, que recomeço este blog, com a forte convicção de o ir actualizando para sentir que se o lerem estarão mais próximos de mim.

Nunca liguei muito às datas festivas, com uma grande excepção: o Ano Novo!

Nem sei explicar exactamente porquê. De facto nada é diferente mas por outro lado muda tudo. É uma sensação de "limpeza a seco", de recomeço... Uma nova oportunidade para tudo ser melhor, para eu ser melhor... Começa-se uma moleskine nova, em branco, com 365 páginas vazias por preencher e espera-se que no fim do ano ela vá para o Ecoponto (azul para quem não sabe) cheia de alegrias e conquistas.

Também sei perfeitamente que não é assim, que todos os anos vão haver coisas menos boas, mas aquele friozinho no estomago na contagem decrescente ninguém mo tira. E é tão bom!

O problema é que este ano não começou da melhor maneira e fui logo inundada de notícias chatas nos primeiros dias. Mas quem sabe se a minha vida este ano não decidiu ser como uma peça de teatro: Quando o ensaio geral corre mal...

Prometo não encher o blog de posts melancólicos como este... mas soube-me bem exorcizar alguma neura que quero deixar para trás. Porque a minha mais importante resolução de ano novo foi ser mais positiva aqui vai o desejo de um grande ano para todos e a promessa aos meus amigos que vou cá estar para todas as horas de alegria que vos desejo e para todos os segundos maus que não consiga evitar.

Até breve!