segunda-feira, janeiro 28, 2008

Os nomeados



Apesar de se estarem a passar algumas coisas relevantes na minha vida (umas boas e outras más), hoje não me apetece falar delas. Vou antes dar-vos, como habitual, a lista dos nomeados para os oscares deste ano (cuja cerimónia corre graves riscos de não se realizar, mas enfim...)

Para variar, a maioria dos nomeados ainda não estreou nas nossas salas e não sei quais vão estrear antes de serem anunciados os vencedores (24 de Fevereiro). Desta vez não vou fazer grandes previsões, pelo menos por enquanto...





Melhor filme
Atonement
Juno
Michael Clayton
No Country for Old Men
There Will Be Blood
Melhor Actor Principal
George Clooney por Michael Clayton
Daniel Day-Lewis por There Will Be Blood
Johnny Depp por Sweeney Todd: The Demon Barber of Fleet Street
Tommy Lee Jones por In the Valley of Elah
Viggo Mortensen por Eastern Promises

Melhor Actriz Principal
Cate Blanchett por Elizabeth: The Golden Age
Julie Christie por Away from Her
Marion Cotillard por La Môme
Laura Linney por The Savages
Ellen Page por Juno
Melhor Actor Secundário
Casey Affleck por The Assassination of Jesse James by the Coward Robert Ford
Javier Bardem por No Country for Old Men
Philip Seymour Hoffman por Charlie Wilson's War
Hal Holbrook por Into the Wild
Tom Wilkinson por Michael Clayton
Melhor Actriz Secundária
Cate Blanchett por I'm Not There
Ruby Dee por American Gangster
Saoirse Ronan por Atonement
Amy Ryan por Gone Baby Gone
Tilda Swinton por Michael Clayton
Melhor Realizador
Paul Thomas Anderson por There Will Be Blood
Ethan Coen, Joel Coen por No Country for Old Men
Tony Gilroy por Michael Clayton
Jason Reitman por Juno
Julian Schnabel por Le Scaphandre et le Papillon
Melhor Argumento Original
Juno
Lars and the Real Girl
Michael Clayton
Ratatouille
The Savages
Melhor Argumento Adaptado
Atonement
Away from Her
Le Scaphandre et le Papillon
No Country for Old Men
There Will Be Blood
Melhor Fotografia
The Assassination of Jesse James by the Coward Robert Ford
Atonement
No Country for Old Men
Le Scaphandre et le Papillon
There Will Be Blood
Melhor Edição
The Bourne Ultimatum
Le Scaphandre et le Papillon
Into the Wild
No Country for Old Men
There Will Be Blood
Melhor Cenografia
American Gangster
Atonement
The Golden Compass
Sweeney Todd: The Demon Barber of Fleet Street
There Will Be Blood
Melhor Guarda-Roupa
Across the Universe
Atonement
Elizabeth: The Golden Age
La Môme
Sweeney Todd: The Demon Barber of Fleet Street
Melhor Banda Sonora Original
Atonement
The Kite Runner
Michael Clayton
Ratatouille
3:10 to Yuma
Melhor Canção Original
August Rush "Raise It Up"
Enchanted "Happy Working Song"
Enchanted "So Close"
Enchanted "That's How You Know"
Once “Falling Slowly”
Melhor Maquilhagem
La Môme
Norbit
Pirates of the Caribbean: At World's End
Melhor Som
The Bourne Ultimatum
No Country for Old Men
Ratatouille
3:10 to Yuma
Transformers
Melhor Edição Sonora
The Bourne Ultimatum
No Country for Old Men
Ratatouille
There Will Be Blood
Transformers
Melhores Efeitos Especiais
The Golden Compass
Pirates of the Caribbean: At World's End
Transformers
Melhor Filme de Animação
Persepolis
Ratatouille
Surf's Up
Melhor Filme de Língua Estrangeira
Die Fälscher (Austria)
Beaufort (Israel)
Mongol (Kazakhstan)
Katyn (Poland)
12 (Russia)
Melhor Filme de Documentário
No End in Sight
Operation Homecoming: Writing the Wartime Experience
Sicko
Taxi to the Dark Side
War Dance
Melhor Curta-metragem de Documentário
Freeheld
La Corona
Salim Baba
Sari's Mother
Melhor Curta-metragem Animada
Même les pigeons vont au paradis
I Met the Walrus
Madame Tutli-Putli
Moya lyubov
Peter & the Wolf
Melhor Curta-metragem
Om natten
Il Supplente
Le Mozart des Pickpockets
Tanghi argentini
The Tonto Woman

quarta-feira, janeiro 23, 2008

Morreu o Cowboy gay mais giro do cinema...


O actor Heath Ledger de 28 anos foi encontrado morto hoje na sua casa.

Não o conhecia (óbvia e infelizmente...) mas não posso deixar de ficar chocada e triste com a notícia. Chocada pela idade dele, porque ninguém previa este destino para este "bom rebelde". Triste porque sinto que a 7ª arte que tanto gosto perdeu um talento e uma carreira que se adivinhava cheia de êxitos e excelentes interpretações.

O rapaz do sorriso malandro mostrou, nos poucos anos de carreira, uma maturidade, versatilidade e coragem cinematográfica que falta à maioria dos actores da sua geração. Ele foi o adolescente rebelde em "10 Things I Hate About You", o jovem herói em "Patriot" e "A Knight's Tale", o irresistivel "Casanova", o cowboy em "Brokeback Mountain", entre muitos outros papeis tanto em filmes main-stream como em pequenas produções independentes muito bem escolhidas.

Para o ver no futuro resta-nos aguardar pelo Verão, quando em "The Dark Knight " (a próxima sequela de Batman) ele nos aparecerá no arriscado e difícil papel de sucessor de Jack Nicholson como Joker.

Aqui fica a minha homenagem a um actor cuja carreira e vida teve um "The End" demasiado rápido

terça-feira, janeiro 22, 2008

Coisas que me irritam - parte 3

Para não acabar esta Segunda-feira sem dar continuidade a esta rubrica (embora oficialmente a Segunda-feira já tenha acabado há cerca de 6 horas) aqui vão alguns odiozitos mais:

- Estar acordada a esta hora sem sono absolutamente nenhum

- Saber que apesar de ainda estar acordada só vou conseguir dormir uma 3 horas e mal

- A Keira Knightley e o fascinio que esta subnutrida sem expressão causa nalgumas pessoas

- A Sonae ter comprado o Carrefour e eu ter ficado sem os meus produtos de eleição

- Apetecer-me sempre comer aquilo que não tenho no frigorífico (e quando tenho, não me apetecer)

- Que o senhor que conta a água venha "pé ante pé" colocar o aviso debaixo da porta e não se dê ao trabalho de tocar à campainha

- Os quilos de publicidade com que me enchem as caixas de correio (verdadeira e virtual)

- Que demorem eternidades a responder a msg de telemóvel quando espero uma resposta

E fico por aqui. Vou tentar dormir enquanto ainda é noite....

Atonement - Expiação





A primeira coisa que me ocorre dizer relativamente a este filme é que alguém deveria por a Keira Knightley a soro; aquela alminha está com uma gravíssima crise de anorexia, até faz confusão de tão magra!!! (não resisto a ilustrar com esta foto dela numa das apresentações deste mesmo filme)


Posto isto, vamos ao filme, cujo conteúdo não é muito mais denso que a camada de carne que cobre o corpo esquelético da menina! Uma seca. Talvez seja eu que não possuo as capacidades intelectuais necessárias para apreciar a estética (ou deverei antes dizer estática) deste filme, mas de facto, para além da primeira meia-hora aceitável, achei o resto do filme uma verdadeira perda de tempo e dinheiro.

Acho que devia ter desconfiado (o estilo Pride and Prejudice, a óptima crítica nos jornais, os Globos de Ouro arrecadados e a tontinha da Keira como protagonista não prenunciavam nada de bom) mas mesmo assim corri - infelizmente- o risco.
Desta vez não me vou dar ao trabalho de resumir o filme. A história já é demasiado insipida vista no grande ecrã que me parece que se vos tentar dar algum tipo de resumo não vou conseguir evitar contar tudo. E pode ser que alguem ainda queira ir ver...ou não...
Pronto, nem tudo é mau. Tanto é o esforço empregue em demonstrar as capacidades de realização de Joe Wright (o mesmo de Pride and Prejudice) que podemos realmente assistir a alguns bons momentos cinematográficos (tecnicamente falando); mas o problema é que o desfilar de planos bem conseguidos não chega, nem de perto nem de longe, para tornar o filme minimamente interessante. Aliás, diria mesmo que, para além de extremamente cansativo, o filme é por vezes bastante "petulante".

Ahh, e não posso esquecer a máquina de escrever repetitiva e monótona que "toca" quase incessantemente, abafando a banda sonora (composta essencialmente por temas de Puccini e Debussy)

Enfim, não gostei, não recomendo. Mas gostava de saber as vossas opiniões (já que este parece ser para muitos o "filme do momento").

Para mim, e já dando o desconto pelo facto de não gostar do género, vale 1,5 estrelas (e apenas pela primeira meia hora do filme.

segunda-feira, janeiro 14, 2008

Coisas que me irritam - parte 2

Segunda-feira é dia de "ódio de estimação". E como hoje até estou um bocado chateada aqui vão mais umas:

- Segundas-feiras

- Horacio Caine do CSI Miami e a forma teatral como fala

- Aquele texto que passa antes dos filmes nos cinemas onde nos pedem encarecidamente que denunciemos alguma actividade suspeita. Não vos parece um bocado fascista??

- Pessoas permanentemente indecisas e que nos arrastam para as suas dúvidas existenciais...

- Todo o tipo de traições

- As opiniões pseudo-intelectuais da maioria dos criticos de cinema (até porque acho que os filmes main stream não têm necessariamente de ser maus!)

- Kiwis, pepinos e cebola crua

- Vizinhos insuportáveis (os meus!)

- Que à custa de uma lei necessária mas cega as pessoas actualmente se dividam em "fumadores" e "não-fumadores"

- Ter de pagar por sacos de plástico com publicidade aos estabelecimentos (e atenção que sou completamente a favor de uma taxa ambiental para reduzir a utilização dos mesmos)

- Comida insossa

- Touradas

- Pessoas que dizem "hadem", "hades", "prontos" e outros "s" mal colocados. Ahh, e também não adoro quando escrevem "eide" (mas isso parece que é alemão)


E por esta semana fico-me por aqui. Acrescentem os vossos ódios de estimação

Paranormal


Depois da mega noitada de sábado e de finalmente ter conseguido dormir mais do que as duas horas que a onda de insónias actual me tem permitido (isto apesar de só termos deitado a cabeça na almofada às 9 da manhã) hoje acordei particularmente bem disposta (há quem seja capaz de jurar que ainda havia restos de bacardi, mas isso são más línguas!).


Já combinada há uns dias estava uma ida ao teatro Mundial para assistir à tão falada peça do Joaquim Monchique - Paranormal. Não sendo particularmente fã do senhor, confesso que o conceito da peça me criava algumas expectativas, ainda mais porque admiro bastante o autor da mesma- o brasileiro Miguel Falabella.


De facto o texto é fantástico, muito bem conseguido mesmo. E o Monchique consegue sem dúvida fazer um bom trabalho com pouquissimos adereços de palco. Acredito que o actor deve sair esgotado daquela maratona teatral. Até eu fiquei cansada!!


A peça é uma espécie de grande sessão espirita que por acidente se torna numa confusão de linhas trocadas entre pessoas que se procuram. O actor encarna nada mais nada menos que 16 personagens!


(Ah, e adorei a cadeira branca que estava em palco, se alguém souber de onde é digam-me que eu quero uma cá para casa.)


O que é pena é a sala a meio gás, ainda por cima com a grande maioria dos presentes lá por convite (nós incluídos...). Mas a verdade é que ir ao teatro não é propriamente barato e muitas destas peças, mesmo as mais conhecidas, sobrevivem à custa da carolice e do amor à camisola dos actores e resto da produção.


Nova resolução de ano novo: ir ao teatro pelo menos de 2 em 2 meses (seis peças num ano será bastante acima da média de 2007).


Eu gostei e recomendo.

quinta-feira, janeiro 10, 2008

I am legend - Eu sou a lenda


O que seria deste blog sem as minhas opiniões cinematográficas? Nada, não é? Por isso aqui vai fresquinha fresquinha mais uma.


Acabei agora de chegar de um filme que já andava há uns tempitos para ir ver: o mais recente do meu "querido" Will Smith - I am legend.


Vamos por partes.


O género nao é o meu favorito (uma mistura estranha de ficção cientifica apocaliptica com filme de terror a abarrotar de zombies). A história resume-se em poucas linhas: numa NY e num futuro próximo Robert Neville (Will Smith) é o último humano da Terra (ou pelo menos é o que ele acha). Com um sentido de dever inabalável Neville procura a cura para uma terrível mutação de um virus a que ele é imune e que dizimou ou transformou toda a gente. Agora ele vagueia pelas ruas com o seu cão enquanto à noite se esconde do terror que espreita na escuridão.


Não parece grande coisa, pois não? Mas há algo que salva definitivamente a película: a extraordinária interpretação de Will Smith que salva literalmente sozinho mais de uma hora do filme. Este rapaz está lá!


Portanto, meus amigos, não vou acrescentar muito mais, dizendo apenas que vale a pena principalmente para aqueles que, como eu, têm vindo a apreciar a evolução brilhante deste ex-principe de Bel Air.


Limitado ao género aqui vai 3,5 estrelas.

quarta-feira, janeiro 09, 2008

Resoluções...




















Clichés, amizades e outras que tal

Ontem em conversa com um amigo de uma amiga saiu-me o seguinte cliché "eu sou daquelas pessoas que nunca teve um grande grupo de amigos, são poucos mas bons".

Não sei porquê mas fiquei a pensar nisso. É verdade que nunca fui uma pessoa de relacionamentos muito fáceis, principalmente porque eram raras as ocasiões em que alguém simpatizava comigo à primeira,ou à segunda ,ou à terceira... E agora, olhando para as pessoas que me rodeiam, são relativamente poucos os meus amigos que me acompanham há anos.

Vejo que algumas pessoas mantêm contactos próximos com muitos daqueles que também conheci durante muito tempo (colegas de escola, escuteiros, etc) e marcam cafés e jantares e encontros... Não faço parte desse grupo e se calhar devia ter pena...mas não sei se tenho. De facto há muitas pessoas que gosto de reencontrar mas acho que não me deixar aproximar o suficiente delas durante os anos que convivemos para me sentir muito ligada ou para sentir saudades.

Recentemente a minha atitude mudou. Fiquei mais aberta a novas relações, deixo as pessoas entrar mais facilmente na minha vida e aprendi a dar-me a oportunidade de gostar delas. Como resultado conheci nos últimos dois anos pessoas que rapidamente passaram à categoria de amigos. Acho que posso dizer que os meus amigos estão divididos 50-50 entre pessoas que conheci recentemente e as outras que fui acumulando nos primeiros 24 anos de vida.

Teoricamente esta atitude tem tudo para ser melhor mas também tem os seus lados menos bons. Correndo o risco de parecer antisocial dou por mim a pensar que, quanto menos pessoas guardarmos "cá dentro" menores são as hipóteses de nos deixarem ficar mal. Parece-me mais seguro apostar naquelas pessoas que vimos crescer e conhecemos muito muito bem porque há menos hipótese de nos desiludirem (embora quando isso acontece - porque às vezes acontece - custa ainda mais)

Ou seja, não consigo descobrir se a minha atitude mais simpática e aberta me traz vantagens a longo prazo ou não. O que é que pensam?

terça-feira, janeiro 08, 2008

Pensameno do dia #3

Pedras no caminho? Guardo todas... qualquer dia vou construir um castelo. (atribuida a Fernando Pessoa)

segunda-feira, janeiro 07, 2008

Coisas que me irritam - parte 1

Se há uma coisa que chateia a minha mãe é a minha tendência para ter "ódios de estimação". "Sais mesmo ao teu pai e à tua avó", diz ela. E é verdade!

Confesso. Nutro alguns ódiozinhos que cultivo com muito carinho (ou não...). Alguns de coisas parvas e menores e outros de assuntos mais sérios. Por isso abro aqui uma nova rubrica: "Coisas que me irritam".

Ignorem a ordem, que é totalmente aleatória, e não se assustem com a quantidade. Este foram os que me lembrei em 10 minutos, os próximos posts serão de certeza muito mais reduzidos (ou não!)


- As meninas da netcabo

- Os anúncios onde a eficiência de um detergente controla o nível de felicidade das mulheres

- Gente mal informada que tem muitas opiniões

- Racismo, xenofobia, machismo, feminismo e quase tudo acabado em “ismo”

- Alguns apresentadores de televisão que não vou nomear (não vá o futuro pregar-me uma partida)

- Gente que se aproveita da ingenuidade e da desgraça alheia para ganhar dinheiro

- O hipermercado ao domingo

- Receber lições de moral

- Que me julguem antipática à primeira

- Comédias básicas e filmes de acção canastrões

- A histeria das compras de Natal

- Os recibos verdes

- Alguns politicos em geral e o Bush em particular

- As injustiças do Mundo e a minha frequente apatia face a elas

- Bebidas mornas

- Empregados incompetentes e mal encarados

- Gente ciumenta e possessiva

- Mau café

- Calças subidas, botins e enchumaços

- Serviços de atendimento ao cliente

- Filas de trânsito

- Criancinhas mal educadas aos berros

- Pais das criancinhas mal educadas aos berros

- Que insistam para comer carne

- Desprendimento generalizado com as questões ambientais

- Limpar o pó e aspirar

- Duas pessoas que me fizeram mal no passado

- A minha preguiça para fazer exercicio

- Comentários ao blog a dizer que não gostam do que escrevo. Não leiam!!!!

- Sentir que não fiz o meu melhor

- Convites de amizade no hi5 e msn de pessoas que nunca vi

- Pessoas que não assumem as consequências dos seus actos

- Gatos

- Seguranças de discotecas que abusam do seu “pequeno poder”

- Admitir que não consigo e que preciso de ajuda

- Casais que perdem a individualidade

Recomeços...

Antes que se complete um ano desde a última entrada neste blog, decidi voltar a escrever.

Vá, vá, podem parar com os Urras de alegria incontrolada... Pronto, pronto, mais calmos? Então vamos lá!

Antes de mais vamos a balanços. Não sei exactamente porque abandonei o blog; consigo pensar em muitas desculpas: falta de tempo, falta de assunto, falta de leitores, falta de pachorra. Acho que não foi nenhuma, ou se calhar foram todas.

Mas se o ano que findou foi muito diferente do que estava habituada, este começa ainda com mais mudanças... É o trabalho que se acabou (temporariamente, espero!), é a casa nova na qual finalmente me vou sentindo mais "em casa", é a falta que sinto de algumas pessoas que se foram embora do meu dia-a-dia (esta é para TI!)... Num ano ganhei e "perdi" algumas pessoas que tenho a certeza absoluta que me mudaram para sempre.

Acho que estou melhor. Mais calma, menos intransigente, mas por outro lado acho que nem todas as mudanças são boas. Aprendi a deixar as pessoas entrar mais facilmente e agora custa muito vê-las partir.

E em parte é por elas, e por uma pessoa em particular, que recomeço este blog, com a forte convicção de o ir actualizando para sentir que se o lerem estarão mais próximos de mim.

Nunca liguei muito às datas festivas, com uma grande excepção: o Ano Novo!

Nem sei explicar exactamente porquê. De facto nada é diferente mas por outro lado muda tudo. É uma sensação de "limpeza a seco", de recomeço... Uma nova oportunidade para tudo ser melhor, para eu ser melhor... Começa-se uma moleskine nova, em branco, com 365 páginas vazias por preencher e espera-se que no fim do ano ela vá para o Ecoponto (azul para quem não sabe) cheia de alegrias e conquistas.

Também sei perfeitamente que não é assim, que todos os anos vão haver coisas menos boas, mas aquele friozinho no estomago na contagem decrescente ninguém mo tira. E é tão bom!

O problema é que este ano não começou da melhor maneira e fui logo inundada de notícias chatas nos primeiros dias. Mas quem sabe se a minha vida este ano não decidiu ser como uma peça de teatro: Quando o ensaio geral corre mal...

Prometo não encher o blog de posts melancólicos como este... mas soube-me bem exorcizar alguma neura que quero deixar para trás. Porque a minha mais importante resolução de ano novo foi ser mais positiva aqui vai o desejo de um grande ano para todos e a promessa aos meus amigos que vou cá estar para todas as horas de alegria que vos desejo e para todos os segundos maus que não consiga evitar.

Até breve!