terça-feira, dezembro 23, 2008
Qual Madonna, qual quê!!!
É a crise, senhores, é a crise!
Que outra justificação haverá para que eu, como muitos de vós aposto, ainda não tivesse tido acesso a esta maravilhosa pérola da musicalidade nacional cantada em inglês (falha desculpável pela óbvia necessidade de tornar esta obra-de-arte acessível ao resto do Mundo)?
José Castelo Branco lançou um álbum!!!
E numa festança que teve como RP, o seu mais promissor seguidor David Motta (para o caso de vos falhar a memória, é o filho(?) daquela senhora que foi a mandante do homicidio mais idiota dos últimos anos), o nosso marchand d'art de estimação assegurou que a música é "uma forma de me sublimar. Como tenho uma actividade muito recatada, a forma que tenho de explodir, de expandir essa sensualidade que está agarrada à minha maneira de ser, é quando canto”.
Palavras para quê? É um artista português!
E aqui vos deixo o meu presentinho de Natal. O videoclip de estreia intitulado "In the City". É DE CHORAR POR MAIS!
terça-feira, dezembro 16, 2008
Carta ao Pai Natal
Venho por este meio formalizar o meu pedido para este Natal. Sei que já é um bocadito em cima da hora, mas tenho andado muito ocupada com o trabalho e a fazer compritas para os familiares e amigos na esperança de te aliviar o teu fardo anual.
Agora que já tenho tudinho comprado, venho eu fazer-te um pequeno pedido. Eu este ano até me portei mais ou menos bem... E para o caso de estares esquecido vou enumerar algumas das coisas que suportei sem reclamar (muito):
1º- Trabalhei que nem um cão todos os dias, com horários espatafúrdios, muitos fins-de-semana incluídos, sem direito a umas míseras férias.
2º- Dediquei todo o primeiro semestre a produzir uma belíssima (modéstia à parte) série de documentários de promoção ao voluntariado e bem sabes que não fui assim muito bem paga. E até ajudei a fazer outro, e de graça!!!
3º- Fui em geral uma boa amiga, embora menos presente do que gostaria
4º- A minha casita tem estado uns quanto degraus acima do curral que eu achava que ia estar (tendo em conta o pouco tempo que lá passo...)
5º- Tenho as contas em dia (sacrificando muitos pares de botas, sapatos e malas que todo o dia me tentam nas montras)
6º- Tenho aturado muita estupidez de gente desonesta e falsa (e que ainda por cima me toma por parva!)
7º- Num mês já fui assaltada e já agonizei com a maior dor de dentes de todos os tempos que ainda mantém a minha bochecha refém de um estilo "hamster"
Por todos estes pontos e mais alguns que certamente te recordarás se dedicares cinco minutos do teu aterefado dia à minha causa, peço-te que satisfaças um singelo pedido... Ainda para mais, e sabendo que por esta altura já esta tudo muito escolhido, envio duas hipóteses (de qualquer forma prefiro o brinquedo da esquerda, mas fico contente com qualquer um... não sou esquisita!):

sexta-feira, dezembro 05, 2008
segunda-feira, maio 26, 2008
Quem diria...

(e prometo já que esta foi a última vez que uma foto deste equipamento entrou no meu blog... Até me doi!)
segunda-feira, maio 19, 2008
Ex.mos americanos....
Era este senhor que eu escolhia!
YES WE CAN - WILL.I.AM
It was a creed written into the founding documents that declared the destiny of a nation.
Yes we can.
It was whispered by slaves and abolitionists as they blazed a trail toward freedom.
Yes we can. Yes we can.
It was sung by immigrants as they struck out from distant shores and pioneers who pushed westward against an unforgiving wilderness.
Yes we can. Yes we can.
It was the call of workers who organized; women who reached for the ballots; a President who chose the moon as our new frontier; and a King who took us to the mountain-top and pointed the way to the Promised Land.
Yes we can to justice and equality.
(yes we can, yes we can, yes we can, yes we can...)
Yes we can to opportunity and prosperity.
Yes we can to opportunity and prosperity.
Yes we can heal this nation.
Yes we can repair this world.
Yes we can.
Si Se Puede (yes we can, yes we can, yes we can, yes we can...)
We know the battle ahead will be long, but always remember that no matter what obstacles stand in our way, nothing can stand in the way of the power of millions of voices calling for change.
We want change!(We want change! We want change! We want change...)
We have been told we cannot do this by a chorus of cynics who will only grow louder and more dissonant.
We've been asked to pause for a reality check.
We've been warned against offering the people of this nation false hope.
But in the unlikely story that is America, there has never been anything false about hope.
We want change! (We want change! I want change! We want change! I want change...)
The hopes of the little girl who goes to a crumbling school in Dillon are the same as the dreams of the boy who learns on the streets of LA;we will remember that there is something happening in America; that we are not as divided as our politics suggests; that we are one people; we are one nation; and together, we will begin the next great chapter in America's story with three words that will ring from coast to coast; from sea to shining sea
Yes. We. Can.(yes we can, yes we can, yes we can, yes we can, yes we can, yes we can, yes we can, yes we can...)
quarta-feira, maio 14, 2008
"Época triste a nossa, mais fácil quebrar um átomo do que o preconceito!" (Albert Einstein)

segunda-feira, maio 12, 2008
Um fim de semana de riso e lágrimas....

segunda-feira, maio 05, 2008
sábado, maio 03, 2008
O meu primeiro passo para um Nobel
Quando muitos de vocês já se questionavam sobre a minha sanidade mental, eis que venho tentar provar-vos que ainda estou aí para as curvas (intelectualmente falando...)
Tenho vindo desde há uns tempos a desenvolver um teorema que gostaria de partilhar neste blog. Até porque nisto de teorias e invenções é preciso ter muito cuidado não vá um qualquer aproveitador lembrar-se de usurpar este brilhante raciocínio que estou certa virá a revolucionar a forma como muito boa gente encara a realidade (olhem para o exemplo do sacana do Bell que ficou para a história como o inventor do telefone, deixando o desgraçado do Meucci no perfeito desconhecimento).
Esta teoria, totalmente estudada e já em fase avançada de comprovação empírica, conta já com alguns apoiantes, sendo a mais entusiástica a A que, pelo que sei, tem tentado com pouco êxito disseminá-la por terras do Lis. Espero que a exposição científica venha agora dar-lhe mais credibilidade!
A minha teoria, que denominei "Teoria da Qualidade Circular" determina que o grau de qualidade de algo pode ser representado por uma circunferência, pelo que, esse algo pode atingir um tal nível de má qualidade que dá a volta e se torna muito bom.
Confusos? Talvez seja melhor dar-vos alguns exemplos.
Primeiro um conceito que a todos é familiar e que encaixa perfeitamente nesta minha teoria. A noção de kitsch que mais não é do que algo que de tão piroso, chega a ser fashion. Um cadillac cor de rosa, um galo de barcelos gigante ou uma colcha de patchwork são bons exemplos.
Ainda pouco convencidos?
Pois eu aposto que vos consigo converter com o melhor, o mais extraordinário videoclip de sempre. Aquele que guardo carinhosamente no meu coração como a minha inspiração primordial para esta teoria brilhante.
Vejam e comovam-se:
Se na verdade este podia ser apenas um terrível exemplo da falta de noção do ridículo do ex-Mitch Buchanon/Michael Knight, há pormenores que o tornam absolutamente delicioso (há grandes momentos mas é impossível resistir às crianças voadoras, ao ET e acima de tudo ao David a apanhar um salmão com a boca). Assim, algo muito muito mau torna-se muito muito bom.
Os mais cépticos argumentarão: "Ah pois é, mas a qualidade pode ser muito subjectiva, depende do gosto de cada um e eu até conheço uma pessoa que gosta dos livros da Margarida Rebelo Pinto". Eu respondo, primeiro alguém que tem amigos que gastam dinheiro em livros da MRP, não tem qualquer tipo de credibilidade e depois, meus amigos, a noção de circularidade implica que não há um ponto de início, logo cada um determina onde começa a qualidade... Perceberam? (está tudo pensado!)
Espero que se sintam culturalmente mais elevados e aos espertinhos aviso que já comprei os formulários da patente.
sexta-feira, maio 02, 2008
Moi même...uma palhaça ao vosso dispôr...
Estava convencida que este ano já tinha cumprido com todas as obrigações de uma boa portuguesa: fado, fátima e futebol. Faltava uma ... a "fantástica" revista à portuguesa! E ontem lá fui (arrastada e porque sou uma alma caridosa) acompanhar a A a este belo espectáculo galhofeiro (convém assinalar que a nossa presença de deveu estritamente a necessidades profissionais).
É mesmo um mundo aparte no qual me sinto um verdadeiro ET acabadinho de aterrar... Não consigo atingir as graçolas, não vibro com os momentos "dramáticos" e acima de tudo fico abismada com o fenómeno de histeria colectiva (e não estou a exagerar) que se cria; é ver gente de lenço na mão para limpar as lágrimas que correm de tanto rir, são as gargalhadas sonoras em momentos em que nem sequer me apercebi que tivesse dito uma piada. Enfim, é sem dúvida um tipo de entretenimento que me ultrapassa grandemente.
Mas aconteceu algo durante o espectáculo que passou todas as expectativas de surrealidade (e não A, não me estou a referir ao "bebé" lindo no poço da orquestra...que olhar...enfim!!), resumindo foi assim, estavamos nós muito comportadinhas da frisa (mesmo em cima do palco e do poço da orquestra onde estava um "bebé" lindo...mas acho que já tinha dito) quando, já sem mais capacidade de concentração para os acontecimentos em palco - só o primeiro acto foram quase duas horas - decidi mandar umas mensagens com o telelé. Tudo muito bem, achei eu, o parapeito da frisa tapava-me quase até ao pescoço e com o respectivo aparelho no colo estava bastante discreta... eis senão quando o João Baião em pleno sketch pára e diz: "recomeçamos quando a menina da frisa largar o telemóvel". Gargalhada geral! E eu encavacadíssima, claro!
Como se não bastasse a primeira vergonha da noite, decidi a caminho de casa parar naquela bomba de gasolina mesmo à entrada do viaduto Duarte Pacheco (local bem frequentado à 1 da manhã, como imaginam). Bomba em pré-pagamento, caminho até à caixa repleto de jeitosos que só faltava tirarem bocados com os olhos (mas com tão mau aspecto que nem dava para aumentar o ego!) e eu lá vou pagar. Volto ao carro, ponho a mangueira e nada...esbracejo...nada...vou lá, atravessando novamente a selva de predadores, e reclamo com o homem...volto ao carro...ponho a mangueira e nada...furiosa esbracejo freneticamente acompanhando com uns gritos revoltados com tamanha incompetência. Até que, no microfone se ouve: "MENINA DA BOMBA 11, A MANGUEIRA CERTA É A PRIMEIRA À DIREITA"....
Moral da estória: as minhas figuras de urso têm mais piada do que a revista à portuguesa, pelo menos a ver pelas gargalhadas da parva da A, todo o caminho até casa....
quarta-feira, abril 30, 2008

"Mais que ingénuo, fui estúpido"
(e não é que de vez em quando estou de acordo com o Pintinho)
terça-feira, abril 29, 2008
Está tããããããão piroso!!!!! :)
(além disso a partir do momento em que escrevo dois posts seguidos dedicados ao clã Carreira e às glândulas mamárias da Malhoa, acho que já vale tudo!!!)
segunda-feira, abril 28, 2008
Dúvida!
Achei importante partilhar...
Achei que gostariam de saber!
quinta-feira, abril 24, 2008
Tenho saudades....
de não me preocupar se o dinheiro chega ao fim do mês...
de só ter o quarto desarrumado (e não a casa toda de pantanas...)
de Milfontes...de acampar...e da sangria "Brilho de Uva/Rashmaninov"
de amigos que deixaram de o ser...
de confiar a 100% nas pessoas...
de estudar para exames...
de ver a S todos os dias como na faculdade...
da A...muitas...
do meu cão e da minha iguana...
de beber uma morangoska numa esplanada...
de ver a minha "sobrinha" crescer...
de estar apaixonada...
de ir a um concerto...
de dançar...
de viajar...
de viajar...
de viajar...
(passo-vos o desafio de exporem estes pequenos nadas de que sentem falta)
segunda-feira, abril 07, 2008
Sim, tenho andado muitíssimo ocupada com o trabalho, cansada em demasia para fazer grandes programas e sem novidades formidáveis para contar... mas tenho ido ao cinema e já cá podia ter vindo, mas os comentários vão-se acumulando e é mais ou menos como a minha casa: quanto mais desarrumada está, menos vontade tenho de pôr mãos à obra.
Por isso, esqueçamos o passado e os 20 filmes que fui ver entretanto e foquemo-nos no futuro e em todos os que me faltam ver. Pode ser que assim ganhe ânimo para pôr o Iguana em dia.
Falando em cinema, vou só referir o melhor, a mais inesquecível e, provavelmente, o mais negligenciado filme de 2007 (que só estreou em pouquissimas salas em 2008 em Portugal): o Into the Wild do magnífico Sean Penn. LINDO, LINDO, LINDO! Tudo! Desde a estória propriamente dita (recomendo o livro com o mesmo título), à fotografia maravilhosa até, claro, à OST do senhor Eddie Vedder... Se ainda o conseguirem apanhar (acho que só está no monumental), não percam!!!
E fico por aqui, por hoje! Prometo...ou não...
sexta-feira, fevereiro 29, 2008
Muro da vergonha...
Sweeney Todd: The Demon Barber of Fleet Street
Trade
Juno
Michael Clayton
Jumper
No Country for Old Man
Acho que não me esqueci de nenhum. Sem tempo para mais nada fico-me só pela recomendação entusiasmada que vão ver todos (talvez à excepção do Jumper que não é nada de especial).
Prometo mais regularidade para breve e ainda um comentário (atrasado) aos oscares.
sábado, fevereiro 09, 2008
Cassandra's Dream - O Sonho de Cassandra

Quem me conhece sabe que gosto bastante deste excêntrico realizador e acho que as suas aventuras londrinas lhe deram um fôlego que parecia ter perdido. Assim, as minhas expectativas era algo elevadas e não fiquei desiludida.
Desta vez somos levados até dois irmãos “fura-vidas” e simpáticos que se deparam repentinamente com um dilema. A questão é pertinente: qual é o nosso preço? Ou seja, que condicionantes se terão de juntar para nos fazer cometer um acto que nos parece à partida impensável? Quanto vale a nossa lealdade familiar? As nossas paixões? As nossas ambições?
Embora a história não seja propriamente original e lhe falte de vez em quando alguma acção, estes factos parecem-me mais que satisfatoriamente compensados pelo brilhantismo de construção (e desconstrução) dos personagens principais.
Assim, e talvez porque já existiu um fantástico “Match Point”, o filme fica na categoria do Não-é-inesquecível-mas-vale-a-pena e tem da minha parte a pontuação de 3,9 estrelas
segunda-feira, janeiro 28, 2008
Os nomeados

Casey Affleck por The Assassination of Jesse James by the Coward Robert Ford
Cate Blanchett por I'm Not There
Paul Thomas Anderson por There Will Be Blood
Juno
Atonement
The Assassination of Jesse James by the Coward Robert Ford
The Bourne Ultimatum
American Gangster
Across the Universe
Atonement
August Rush "Raise It Up"
La Môme
The Bourne Ultimatum
The Bourne Ultimatum
The Golden Compass
Persepolis
Die Fälscher (Austria)
No End in Sight
Freeheld
Même les pigeons vont au paradis
Om natten
quarta-feira, janeiro 23, 2008
Morreu o Cowboy gay mais giro do cinema...

O actor Heath Ledger de 28 anos foi encontrado morto hoje na sua casa.
Não o conhecia (óbvia e infelizmente...) mas não posso deixar de ficar chocada e triste com a notícia. Chocada pela idade dele, porque ninguém previa este destino para este "bom rebelde". Triste porque sinto que a 7ª arte que tanto gosto perdeu um talento e uma carreira que se adivinhava cheia de êxitos e excelentes interpretações.
O rapaz do sorriso malandro mostrou, nos poucos anos de carreira, uma maturidade, versatilidade e coragem cinematográfica que falta à maioria dos actores da sua geração. Ele foi o adolescente rebelde em "10 Things I Hate About You", o jovem herói em "Patriot" e "A Knight's Tale", o irresistivel "Casanova", o cowboy em "Brokeback Mountain", entre muitos outros papeis tanto em filmes main-stream como em pequenas produções independentes muito bem escolhidas.
Para o ver no futuro resta-nos aguardar pelo Verão, quando em "The Dark Knight " (a próxima sequela de Batman) ele nos aparecerá no arriscado e difícil papel de sucessor de Jack Nicholson como Joker.
Aqui fica a minha homenagem a um actor cuja carreira e vida teve um "The End" demasiado rápido
terça-feira, janeiro 22, 2008
Coisas que me irritam - parte 3
- Estar acordada a esta hora sem sono absolutamente nenhum
- Saber que apesar de ainda estar acordada só vou conseguir dormir uma 3 horas e mal
- A Keira Knightley e o fascinio que esta subnutrida sem expressão causa nalgumas pessoas
- A Sonae ter comprado o Carrefour e eu ter ficado sem os meus produtos de eleição
- Apetecer-me sempre comer aquilo que não tenho no frigorífico (e quando tenho, não me apetecer)
- Que o senhor que conta a água venha "pé ante pé" colocar o aviso debaixo da porta e não se dê ao trabalho de tocar à campainha
- Os quilos de publicidade com que me enchem as caixas de correio (verdadeira e virtual)
- Que demorem eternidades a responder a msg de telemóvel quando espero uma resposta
E fico por aqui. Vou tentar dormir enquanto ainda é noite....
Atonement - Expiação


segunda-feira, janeiro 14, 2008
Coisas que me irritam - parte 2
- Segundas-feiras
- Horacio Caine do CSI Miami e a forma teatral como fala
- Aquele texto que passa antes dos filmes nos cinemas onde nos pedem encarecidamente que denunciemos alguma actividade suspeita. Não vos parece um bocado fascista??
- Pessoas permanentemente indecisas e que nos arrastam para as suas dúvidas existenciais...
- Todo o tipo de traições
- As opiniões pseudo-intelectuais da maioria dos criticos de cinema (até porque acho que os filmes main stream não têm necessariamente de ser maus!)
- Kiwis, pepinos e cebola crua
- Vizinhos insuportáveis (os meus!)
- Que à custa de uma lei necessária mas cega as pessoas actualmente se dividam em "fumadores" e "não-fumadores"
- Ter de pagar por sacos de plástico com publicidade aos estabelecimentos (e atenção que sou completamente a favor de uma taxa ambiental para reduzir a utilização dos mesmos)
- Comida insossa
- Touradas
- Pessoas que dizem "hadem", "hades", "prontos" e outros "s" mal colocados. Ahh, e também não adoro quando escrevem "eide" (mas isso parece que é alemão)
E por esta semana fico-me por aqui. Acrescentem os vossos ódios de estimação
Paranormal

quinta-feira, janeiro 10, 2008
I am legend - Eu sou a lenda

quarta-feira, janeiro 09, 2008
Clichés, amizades e outras que tal
Não sei porquê mas fiquei a pensar nisso. É verdade que nunca fui uma pessoa de relacionamentos muito fáceis, principalmente porque eram raras as ocasiões em que alguém simpatizava comigo à primeira,ou à segunda ,ou à terceira... E agora, olhando para as pessoas que me rodeiam, são relativamente poucos os meus amigos que me acompanham há anos.
Vejo que algumas pessoas mantêm contactos próximos com muitos daqueles que também conheci durante muito tempo (colegas de escola, escuteiros, etc) e marcam cafés e jantares e encontros... Não faço parte desse grupo e se calhar devia ter pena...mas não sei se tenho. De facto há muitas pessoas que gosto de reencontrar mas acho que não me deixar aproximar o suficiente delas durante os anos que convivemos para me sentir muito ligada ou para sentir saudades.
Recentemente a minha atitude mudou. Fiquei mais aberta a novas relações, deixo as pessoas entrar mais facilmente na minha vida e aprendi a dar-me a oportunidade de gostar delas. Como resultado conheci nos últimos dois anos pessoas que rapidamente passaram à categoria de amigos. Acho que posso dizer que os meus amigos estão divididos 50-50 entre pessoas que conheci recentemente e as outras que fui acumulando nos primeiros 24 anos de vida.
Teoricamente esta atitude tem tudo para ser melhor mas também tem os seus lados menos bons. Correndo o risco de parecer antisocial dou por mim a pensar que, quanto menos pessoas guardarmos "cá dentro" menores são as hipóteses de nos deixarem ficar mal. Parece-me mais seguro apostar naquelas pessoas que vimos crescer e conhecemos muito muito bem porque há menos hipótese de nos desiludirem (embora quando isso acontece - porque às vezes acontece - custa ainda mais)
Ou seja, não consigo descobrir se a minha atitude mais simpática e aberta me traz vantagens a longo prazo ou não. O que é que pensam?
terça-feira, janeiro 08, 2008
Pensameno do dia #3
segunda-feira, janeiro 07, 2008
Coisas que me irritam - parte 1
Confesso. Nutro alguns ódiozinhos que cultivo com muito carinho (ou não...). Alguns de coisas parvas e menores e outros de assuntos mais sérios. Por isso abro aqui uma nova rubrica: "Coisas que me irritam".
Ignorem a ordem, que é totalmente aleatória, e não se assustem com a quantidade. Este foram os que me lembrei em 10 minutos, os próximos posts serão de certeza muito mais reduzidos (ou não!)
- As meninas da netcabo
- Os anúncios onde a eficiência de um detergente controla o nível de felicidade das mulheres
- Gente mal informada que tem muitas opiniões
- Racismo, xenofobia, machismo, feminismo e quase tudo acabado em “ismo”
- Alguns apresentadores de televisão que não vou nomear (não vá o futuro pregar-me uma partida)
- Gente que se aproveita da ingenuidade e da desgraça alheia para ganhar dinheiro
- O hipermercado ao domingo
- Receber lições de moral
- Que me julguem antipática à primeira
- Comédias básicas e filmes de acção canastrões
- A histeria das compras de Natal
- Os recibos verdes
- Alguns politicos em geral e o Bush em particular
- As injustiças do Mundo e a minha frequente apatia face a elas
- Bebidas mornas
- Empregados incompetentes e mal encarados
- Gente ciumenta e possessiva
- Mau café
- Calças subidas, botins e enchumaços
- Serviços de atendimento ao cliente
- Filas de trânsito
- Criancinhas mal educadas aos berros
- Pais das criancinhas mal educadas aos berros
- Que insistam para comer carne
- Desprendimento generalizado com as questões ambientais
- Limpar o pó e aspirar
- Duas pessoas que me fizeram mal no passado
- A minha preguiça para fazer exercicio
- Comentários ao blog a dizer que não gostam do que escrevo. Não leiam!!!!
- Sentir que não fiz o meu melhor
- Convites de amizade no hi5 e msn de pessoas que nunca vi
- Pessoas que não assumem as consequências dos seus actos
- Gatos
- Seguranças de discotecas que abusam do seu “pequeno poder”
- Admitir que não consigo e que preciso de ajuda
- Casais que perdem a individualidade
Recomeços...
Vá, vá, podem parar com os Urras de alegria incontrolada... Pronto, pronto, mais calmos? Então vamos lá!
Antes de mais vamos a balanços. Não sei exactamente porque abandonei o blog; consigo pensar em muitas desculpas: falta de tempo, falta de assunto, falta de leitores, falta de pachorra. Acho que não foi nenhuma, ou se calhar foram todas.
Mas se o ano que findou foi muito diferente do que estava habituada, este começa ainda com mais mudanças... É o trabalho que se acabou (temporariamente, espero!), é a casa nova na qual finalmente me vou sentindo mais "em casa", é a falta que sinto de algumas pessoas que se foram embora do meu dia-a-dia (esta é para TI!)... Num ano ganhei e "perdi" algumas pessoas que tenho a certeza absoluta que me mudaram para sempre.
Acho que estou melhor. Mais calma, menos intransigente, mas por outro lado acho que nem todas as mudanças são boas. Aprendi a deixar as pessoas entrar mais facilmente e agora custa muito vê-las partir.
E em parte é por elas, e por uma pessoa em particular, que recomeço este blog, com a forte convicção de o ir actualizando para sentir que se o lerem estarão mais próximos de mim.
Nunca liguei muito às datas festivas, com uma grande excepção: o Ano Novo!
Nem sei explicar exactamente porquê. De facto nada é diferente mas por outro lado muda tudo. É uma sensação de "limpeza a seco", de recomeço... Uma nova oportunidade para tudo ser melhor, para eu ser melhor... Começa-se uma moleskine nova, em branco, com 365 páginas vazias por preencher e espera-se que no fim do ano ela vá para o Ecoponto (azul para quem não sabe) cheia de alegrias e conquistas.
Também sei perfeitamente que não é assim, que todos os anos vão haver coisas menos boas, mas aquele friozinho no estomago na contagem decrescente ninguém mo tira. E é tão bom!
O problema é que este ano não começou da melhor maneira e fui logo inundada de notícias chatas nos primeiros dias. Mas quem sabe se a minha vida este ano não decidiu ser como uma peça de teatro: Quando o ensaio geral corre mal...
Prometo não encher o blog de posts melancólicos como este... mas soube-me bem exorcizar alguma neura que quero deixar para trás. Porque a minha mais importante resolução de ano novo foi ser mais positiva aqui vai o desejo de um grande ano para todos e a promessa aos meus amigos que vou cá estar para todas as horas de alegria que vos desejo e para todos os segundos maus que não consiga evitar.
Até breve!