domingo, março 19, 2006

A History of Violence - Uma História de Violência


Então já estavam com saudades? Pois é, nos últimos dias o meu blog tem estado em manutenção por causa de um qualquer erro no blogger... mas parece que agora está tudo resolvido.

Grande novidade: quinta-feira não fui ao cinema!!! Calma, não se enervem, não tenho nenhuma doença terminal e o El Corte Inglés também não ardeu, simplesmente não deu por razões de força maior...

Mas fui ontem compensar a minha falta, até porque as estreias da próxima semana são muitas e prometedoras e não convém deixar "trabalho" em atraso.

O filme inspirava-me bastante curiosidade, não só pelo trailler mas também pelo realizador e actor principal. Confesso-me desde já um bocadinho desiludida...

Uma História de Violência contra-nos a estória de Tom Stall (Viggo Mortensen mais conhecido como Aragorn ou Strider do Senhor dos Anéis), o dono de um café de uma pacata cidade no Indiana. A sua calma existência é interrompida quando consegue, com uma pericia impressionante, evitar que dois sanguinários assassinos assaltassem o seu estabelecimento. De repente, transforma-se em herói nacional e a normalidade parece cada vez mais distante quando três criminosos chegam à cidade com a certeza absoluta que o conhecem. Troca de identidades? Vida dupla? (Não vos conto, toma toma)

Se eu escolhesse uma palavra para adjectivar o filme seria "explícito", demasiado explícito. Cronenberg não foge às suas caracteristicas de "rei do horror", um horror tão realista que é quase depravado. Mas também para não variar (quem não se lembra de Crash, não o vencedor do Oscar deste ano, mas aquele de 1996 onde um grupo de fetishistas tarados acha giro tentar contribuir para a continuidade da nossa espécie enquanto vê ou participa em brutais acidentes de automóveis) a crueza das imagens diz igualmente respeito às cenas de sexo, que estão no limiar do erótico.

O filme sem dúvida não deixa ninguém indiferente e a mim estava a impressionar-me pela positiva até metade... a partir daí esmorece (apesar de uma grande, embora curta, interpretação de William Hurt). Ou seja, promete mais do que aquilo que dá.

De qualquer forma, as criticas são excelentes e toda a gente tem adorado o filme. Para mim fica-se por um 3,5.

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