sexta-feira, junho 01, 2012

Basta carregar no botão

Uma das coisas que mais gostava de fazer no blog era comentar os filmes que ia vendo (aos dois e três por semana) no cinema. Mas isso foi há muito tempo, numa época distante em que ainda tinha vida (embora me queixasse do contrário, raio da miúda sempre a reclamar de tudo!) e a sala de cinema era como uma divisão extra da minha casa, embora gigante e com uma decoração duvidosa.

Nos tempos que correm, do alto dos meus 30 anos (ai, o que me doi escrever estes números), as minhas idas ao cinema tornaram-se mais raras e mais selectivas. Gosto de me considerar uma cinéfila "gourmet", uma espécie de versão 2.0 de mim mesma no que diz respeito a escolhas da sétima arte.

Ora, se isto é verdade no que diz respeito ao grande ecrã, no mais pequeno - o lá de casa - continuo a ser uma consumidora compulsiva de quase tudo o que me puserem à frente, independentemente da qualidade. Séries, concursos, doc-realities, talk-shows, listas do E!, "junk tv" em geral. Sou uma ameba acéfala (eu apercebo-me da redundância, mas é mesmo para acentuar) no que diz respeito à televisão e só me safa o facto de, como já disse acima, não ter vida e por isso passar pouquinho tempo em casa (Deus seja louvado pela invenção genial da gravação de séries programada nas box).

Ora, no meio do lamaçal fedorento de conteúdos onde me banho e que inclui - shame on me! - coisas bem boas como o Jersey Shore, as supracitadas listas do E!, uma pérola chamada Bridalplasty (sim, é isso que estarão a pensar: noivas que competem por cirurgias plásticas), Horders, entre outras coisas fofinhas... vejo também muitas coisas boas (que uma pessoas sem querer também apanha qualidade), essencialmente séries. E sigo muitas.

Uma das minhas favoritas de sempre é, e será, o Dr. House, mesmo na temporada 6 que foi fraquinha, mesmo que todos os episódios fossem quase iguais. Que se há de fazer? Estou deprimida porque o Greg nos abandonou para sempre e exijo o filme. Em 3D.

Das outras que gosto, falarei noutros post. E aceito sugestões de novas alternativas porque há sempre um lugarzinho extra no meu coração para mais.



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