segunda-feira, fevereiro 06, 2006

O factor C

Será que ainda existe algum emprego neste país para o qual os candidatos sejam chamados e avaliados pelas suas capacidades sem ter em conta o factor "c"?

Porque é que em vez de me sentir integra me sinto cada vez mais estupida por não querer ser escolhida só porque conheço x ou y, mas sim porque acho que tenho capacidades?

Se calhar em vez de ter estudado quase 18 anos a minha vida, devia era ter frequentado mais festas e cruzeiros para aumentar o meu circulo de potênciais cunhas...

3 comentários:

Mocas disse...

Amiga...ainda há esperança!
Eu tive a sorte de ir parar a uma empresa que faz um processo de recrutamento sério...e vais ver que há muitas mais por aí...pelo menos privadas porque públicas já se sabe como é!
Força e não desanimes!
Beijocas

Anónimo disse...

Ola. Até agora tenho gostado (uns mais outros menos) dos posts que tens inserido aqui no teu blog. Infelizmente este post desiludiu-me um bocado e achei-o de muito mau gosto. Como teu amigo espero que compreendas a minha crítica e não te sintas insultada. Acho que, antes de repudiares esse tipo de escolha devias auto-reflectir e ver se não a tomaste também.
É apenas a minha opinião nada mais.
Beijinhos

Raquel disse...

Nambi, eu não repudio essa opção, aliás entendo-a perfeitamente (do ponto de vista dos candidatos e não das empresas)e, se as minhas circunstancias fossem diferentes (e com isto quero dizer: se eu realmente precisasse de arranjar dinheiro rapidamente ou se os meus pais n me dessem mesada) eu já teria de certeza recorrido a ela. Nem estou tão pouco a dizer desta água não beberei... O post foi um desabafo e quem eu estou a criticar são as entidades empregadoras que recorrem a esse método. Quanto há escolha é pessoal e provavelmente utópica. Mas a verdade é que gostava sinceramente de, quando finalmente me for oferecida uma proposta, saber que o mérito foi 100% das minhas capacidades e do meu perfil. Não escrevi este post como um critica mas sim porque a minha "inocência" em relação ao mundo do trabalho está a deixar de existir e a constatação da realidade pôe-me triste... Percebes agora o que eu quis dizes, miúdo? Beijinhos