As terças-feiras à noite às vezes têm destas coisas (principalmente quando se é uma desocupada como eu!)...
Dez da noite com o namorado no café do costume com os amigos do costume. O que é que vamos fazer hoje? E de repente uns têm de estudar para os exames, um tem de acordar cedo para trabalhar e a outra tem uma pintarolas acordada em casa. E ficamos os dois: que tal ir ao cinema? Original, hemm?!?
Só que as terças-feiras têm destas coisas: já passaram 5 dias desde as últimas estreias e faltam dois para as próximas, o que habitualmente quer dizer que os "must-see" já vimos.
Serve esta introdução para "justificar" o facto de ontem ter ido ver uma comédia, género cinematográfico que não me fascina muito (salvo raras excepções). Talvez seja por isso (ou seja, por estar livre de qualquer tipo de expectativas) que até achei piada ao filme e que, generosamente lhe estou a disposta a dar, e lembrem-se: sempre tendo em conta o género, a fantástica pontuação de 3,5 estrelas (estou mesmo uma mãos-largas).
Mas vamos ao filme propriamente dito: Fun with Dick and Jane aparece-nos como uma quase estreia de Dean Parisot como realizador no grande ecrã (a sua carreira tem sido quase exclusivamente dedicada a séries televisivas como ER e Monk (conhecem esta última? se não, apressem-se que é brilhante)) e isso, na minha opinião, nota-se um pouco através do ligeiro registo de "episódio de série" deste filme. Há abertura para uma sequela.
A história (leia-se estória, mas não me apetece aturar estas particularidades sintático-semânticas da Língua Portuguesa), embora não extraordinariamente original, está bem construída e flúi sem grande esforço nem grandes imprevisibilidades. Temos Dick (Jim Carrey) e Jane (a queridíssima Téa Leoni), um típico casal americano dos subúrbios com um filho, um cão, uma empregada, uma vida normal e empregos normais. Até que um dia parece que a sorte grande lhes bate à porta: Dick é promovido a vice-presidente da empresa onde trabalha... O "normal" deixa de servir e o estilo de vida deste casal encarece significativamente. Os problemas começam quando num escândalo (tipo o da Enron, lembram-se?) perdem tudo. Dá-se então o nascimento de uma divertida dupla de criminosos trapalhões e ... surpresa das surpresas ... no fim do filme, o bem vence o mal. Tcharam :)
Enfim, é leve e previsível mas cumpre os objectivos: faz rir!
Mais uma vez: alguns comentários/críticas/opiniões?
P.S.: Hoje tive de levar o Ruca de urgência, está cheio de tosse e de manhã parecia que ia sufocar. Tadinho!! Está com Tosse do canil, ou seja uma virose que lhe provocou uma laringite fortíssima, uma infecção urinária e febre. Tadinho do meu bicho, está tão murchinho
:(
P.S.: Tive 4.35 (numa escala de 1-5) no curso de Formação Pedagógica de Formadores. Se nem numa coisa tão acessível como esta consigo a nota máxima, será que alguma vez atingirei a excelência nalguma área??? :(
1 comentário:
Olha lá, oh lagartixa encarnada, importaste de, daqui para a frente evitares palavras com mais de três sílabas? É que já é dificil para mim ler isto, então palavras complicadas... quere-se dizer não é?
Beijinhos
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