Podia falar-vos do meu fim de semana. Podia dizer-vos como foi bom estar com a A., matar saudades e sentir que aliviei um pouco a tensão da altura difícil que está a passar. Podia contar-vos como já há muito tempo que não tinha uma noite louca como a de sábado, que só terminou já passava do meio-dia de domingo depois de muitas minis que se seguiram a muitos bacardis que se seguiram a muitas caipiroskas. Podia dizer como foi bom conversar de tudo (até de trabalho) e de nada (com muitas confissões inconfessáveis à mistura!) e como foi bom conhecer pessoas novas que conseguiram o impossível de tornar ainda mais inesquecível a noite fantástica que estavamos a ter (um agradecimento especial ao primos, eheh). Podia contar-vos como vou estar a semana toda a recuperar destas maluqueiras.
Podia contar-vos tudo isto mas há momentos que terão de ficar no "segredo dos deuses" e outros que só pertencem a quem lá estava. E depois há aquele outro momento, aquele que corri para Lisboa para assistir e chorar. Aquele que lamento não ter estado lá para aplaudir de pé ao vivo (mas era um fim de semana de outras prioridades).
O Adeus do Maestro. O adeus do meu jogador preferido de sempre. O meu "irmão benfiquista" tapou os ouvidos a todas as súplicas e pendurou as chuteiras.
O Rui Costa é mais que um bom jogador, é um simbolo. Um simbolo de amor e dedicação ao seu clube de sempre. Sempre foi diferente e essa luz conquistou todos os que ao longo dos anos tiveram o prazer de o ver jogar. Idolo em Itália, voltou para o "meio da sua gente", como o próprio disse. E até ao fim mantive acesa a esperaça de o ouvir aceitar ficar mais um ano mas o Rui sempre foi assim: determinado. E com a mesma determinação com que sempre jogou disse adeus aos relvados...e no pior ano do Benfica que me consigo lembrar, a última razão para o cartão vermelho que guardo na carteira já não existe. E para o ano acho que deixarei de fazer parte dos 160 000 que pagam as cotas.
Adeus Maestro!
11 comentários:
Não vais deixar. Eu sei que não. Porque entendo a tua paixão, que é igual à minha, embora de cor diferente. Sei que essa paixão não passa e que esse desânimo só encontra paralelismo na esperança que renasce no início de cada época. É como se dissesses que para o ano fosses deixar de ser mau-feitio e refilona. São coisas que não se controlam, miúda.
P.S.: Não queres mesmo contar esse fim de semana?
Olhe lá lagartixa. Não só não quero aprofundar no blog como ng o vai fazer, OUVIU???
Bem, bem, olha que sei em cidade moras... Vê lá! ;)
Às vezes, ouvir contar acerca de uma vivência, estando lá ou não, é vivê-lo novamente pelos olhos de quem o conta. Mas seguirei o teu conselho. É melhor. É que tu sabes onde eu moro...
Até pode ser verdade. Mas para mim as vivências se são más não é preciso sequer guardar memória; se são boas sá a memória delas não chega.
Concordas? :)
Podia falar-vos do fim-de-semana, contar-vos como estou feliz e como apenas dois dias fizeram mudar a minha vida.
Podia dizer-vos o quanto gosto da Iguana, mas isso já vos disse. E mesmo que não vos tenha dito, disse-lho a ela. E isso é o mais importante. Não quero deixar de lhe dizer o que sinto e deixar que "o devia ter feito na devida altura", estrague a minha amizade uma das melhores pessoas que guardo hoje no meu coração: a minha amiga Iguana.
De facto há coisas inconfessáveis, e quem sou eu para quebrar o segredo de justiça que regula esta coisas das noites loucas em que só sabe quem lá esteve. Não sou ninguém, nem ambiciono. E também não vou escrever, passar no destruidor de papel e deixar "perdido" num papelão perto da redacção de um pasquim. Na na na, percam a esperança...
Vá lá, há uma coisa que vos posso dizer, e isso devo-o à Iguana: sinto-me pronta para o que aí vem. Sei que não estou sozinha. Sei que é uma questão de tempo e tudo vai ficar melhor. A Iguana faz-me acreditar nisso.
A Iguana também não está sozinha. (sabes disso não sabes?)
Até daqui a uns fins-de-semana... :)
A.
Não há dúvidas, e se houvesse apenas seria sobre se será possível ficarmos ainda mais unidas do que agora.
Eu acho que não mas todos os dias me surpreendo!
E é claro que não estás alone, enquanto ai estiveres, Leiria tb será a minha casa.
Bjs muito muito grandes
Eh pá, lamechices à parte, tenho uma dúvida, se o gajo era o maestro onde é que ele punha a batuta durante os jogos?!
Eu não sei, mas pelas lágrimas no fim do jogo, faço uma ideia... :P
Vcs os dois são muito parvos! Deixem lá a batuta do Rui sossegada!
Querias tu guardar a batuta do ruizinho, moça? :P
llllloooolllll... adorei os últimos comentários...só rir... :)
Agora um private Dona Igu em relação às 8 (conversa de terça) já tenho um palpite :p depois falamos :)
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