Venho aqui de raspão só para me penitenciar pelo meu desleixo das últimas semanas. Ando atololada de trabalho e sem tempo (e disposição para escrever). Não querendo isto dizer que não tenha ido ao cinema entretanto... Em atraso de comentários estão (não necessariamente por esta ordem):
Sweeney Todd: The Demon Barber of Fleet Street
Trade
Juno
Michael Clayton
Jumper
No Country for Old Man
Acho que não me esqueci de nenhum. Sem tempo para mais nada fico-me só pela recomendação entusiasmada que vão ver todos (talvez à excepção do Jumper que não é nada de especial).
Prometo mais regularidade para breve e ainda um comentário (atrasado) aos oscares.
sexta-feira, fevereiro 29, 2008
sábado, fevereiro 09, 2008
Cassandra's Dream - O Sonho de Cassandra
Na segunda-feira, demasiado cansada para comemorar Carnaval, optei pelo serão calminho de uma sala de cinema. A escolha recaiu sobre o mais recente filme do Woody Allen – O Sonho de Cassandra (já que a primeira opção – Sweeney Todd estava há muito combinada com uma certa miúda que andava em plena folia carnavalesca).
Quem me conhece sabe que gosto bastante deste excêntrico realizador e acho que as suas aventuras londrinas lhe deram um fôlego que parecia ter perdido. Assim, as minhas expectativas era algo elevadas e não fiquei desiludida.
Desta vez somos levados até dois irmãos “fura-vidas” e simpáticos que se deparam repentinamente com um dilema. A questão é pertinente: qual é o nosso preço? Ou seja, que condicionantes se terão de juntar para nos fazer cometer um acto que nos parece à partida impensável? Quanto vale a nossa lealdade familiar? As nossas paixões? As nossas ambições?
Embora a história não seja propriamente original e lhe falte de vez em quando alguma acção, estes factos parecem-me mais que satisfatoriamente compensados pelo brilhantismo de construção (e desconstrução) dos personagens principais.
Assim, e talvez porque já existiu um fantástico “Match Point”, o filme fica na categoria do Não-é-inesquecível-mas-vale-a-pena e tem da minha parte a pontuação de 3,9 estrelas
Quem me conhece sabe que gosto bastante deste excêntrico realizador e acho que as suas aventuras londrinas lhe deram um fôlego que parecia ter perdido. Assim, as minhas expectativas era algo elevadas e não fiquei desiludida.
Desta vez somos levados até dois irmãos “fura-vidas” e simpáticos que se deparam repentinamente com um dilema. A questão é pertinente: qual é o nosso preço? Ou seja, que condicionantes se terão de juntar para nos fazer cometer um acto que nos parece à partida impensável? Quanto vale a nossa lealdade familiar? As nossas paixões? As nossas ambições?
Embora a história não seja propriamente original e lhe falte de vez em quando alguma acção, estes factos parecem-me mais que satisfatoriamente compensados pelo brilhantismo de construção (e desconstrução) dos personagens principais.
Assim, e talvez porque já existiu um fantástico “Match Point”, o filme fica na categoria do Não-é-inesquecível-mas-vale-a-pena e tem da minha parte a pontuação de 3,9 estrelas
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